07/09/2015
Ciência
No século XVI, Maquiavel e a sua obra dão origem à modernidade política. A sua preocupação era a criação de um governo eficaz que unificasse a Itália. Defende um príncipe ou dirigente de governo sem preocupações morais ou éticas, um dirigente que não olha a sensibilidade para atingir os seus fins. Na segunda metade do séc.XVI, Jean Bodin escreve “República”, obra que era também uma sistematização e explicação dos fenômenos políticos. Dá também grande relevância à ideia de soberania do Estado que Bodin cria o conceito (segundo o qual, o poder não tem igual na ordem interna e nem superior na ordem externa).
No século XVIII, Montesquieu, Montesquieu em pleno iluminismo, difunde idéias políticas que tem por base a ação humana. Esta surge, assim, como alternativa às ideias de Aristóteles, chamando a atenção para a “natureza das coisas”. Procurou explicar a natureza das coisas pelas idiossincrasias. Foi com Montesquieu que a geografia dos Estados ou a geopolítica se tornou um elemento importante na análise política. Introduz o método comparativo de base geográfica. Faz a distinção entre república, monarquia e despotismo, afirmando que este último deveria ser erradicado e afastado, na república o poder pertence ao povo ou a uma parte esclarecida deste, na monarquia o poder pertence ao monarca, no despotismo, o poder pertence a um indivíduo, o déspota que governa sem honra e que utiliza o terror e a violência como forma de governação. Para erradicar o despotismo, Montesquieu apresenta a teoria da separação dos três poderes, de forma que o poder seja descentralizado das mãos de uma só pessoa para que não o use em proveito próprio. Resolvia-se então o perigo do despotismo com a institucionalização da separação de poderes.
A partir da segunda metade do século VXIII, a investigação dos fenômenos políticos começaram a perder terreno e a dar lugar a Ciências como sociologia, o direito e a economia. Embora a Ciência não tenha desaparecido.
A prová-lo está o contributo dado por três autores e pensadores do século XIX, A. Comte (alertou para a necessidade de analisar com objetividade os fenômenos ou fatos políticos); Alexis de Tocqueville (chama a atenção para o estudo do sistema político norte-americano, na sua análise introduziu um conjunto de entrevistas, o que lhe permitiu uma comparação entre estas e irradiar erros ou alguma falha possível, fazendo um quadro onde apresentava detalhadamente o sistema político norte-americano como se de uma fotografia se tratasse); Karl Marx (introduz uma nova perspectiva de abordagem dos fenômenos políticos e de poder, uma vez que faz uma análise do ponto de vista econômico e social, o fenômeno político é uma conseqüência das relações de produção, e o regime político era o reflexo da organização das forças produtivas). É também nesta altura que surgem as ciências políticas especializadas em determinados fenômenos (economia política, direito político, geografia política e etc.
Nos finais do século a ciência política é reconhecida nos EUA nas universidades como forma de combater o caciquismo no poder local e a corrupção nos partidos políticos. Só após a segunda Guerra Mundial, a ciência política volta a ganhar relevo até a tornar-se também uma disciplina autônoma nos quadros das universidades européias. Além disso, ganha força a análise de sistemas eleitorais, e também do comportamento do eleitorado.
A ciência Política brasileira institucionalizou-se há relativamente pouco tempo. Ainda em meados dos anos 1960, seu principal veículo era o jornal A folha de São Paulo, no entanto editada pela Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). A Associação Brasileira de Ciências Política (ABCP) só foi fundada em 1975 e só passou a atuar efetivamente a partir de 1995. Os encontros da ABCP são realizados a cada dois anos e reúnem os principais cientistas políticos do País.
Cientistas políticos estudam a distribuição de poder em processos de tomada decisão. Por causa da frequente e complexa mistura de interesses contraditórios, a ciência política é frequentemente um exemplo aplicado da Teoria dos jogos. Sob esta óptica teórica, os cientistas políticos olham os ganhos – como lucro privado de pessoas ou das empresas ou da sociedade (o desenvolvimento econômico- e as perdas – como empobrecimento de pessoas ou da sociedade (corrupção política). Enquanto historiadores olham para trás, buscando explicar o passado, os cientistas políticos tentam iluminar as políticas do presente e predizer e sugerir políticas para o futuro.
A ciência política faz parte das ciências humanas, por isso é uma ciência bastante complexa, pois analisa o Estado, a Soberania, a Hegemonia, os regimes políticos, os governos, as linhas históricas destas partes da política nos países desde a antiguidade até hoje e a influência que têm sobre a sociedade incluindo as Relações Internacionais. Sobre Ciências se pode conceituar esta disciplina social e autônoma que engloba atividades de observação; e análise; de descrição; comparação; de sistematização e de explicação dos fenômenos políticos e sociais que englobam também a teoria geral do estado. Como ciência do poder interessa á ciência política desde que seja fonte de poder. A manifestação de poder define-se pela capacidade de obrigar outros a aceitar ou adotar um determinado comportamento que se agregue como ciência do poder político, estuda o poder gerado numa sociedade politicamente organizada e estruturada, quando exercício como coação.
A ciência política (objeto de estudo da ciência política) estuda o Estado e as suas relações com os grupos humanos. Estuda, ainda, os agentes políticos internos que lutam pela conquista, aquisição e pelo exercício do poder, ou pelo menos de influenciá-lo, visando à satisfação dos seus interesses. Estuda também, os agentes políticos internacionais que influenciam ou tentam influenciar o comportamento dos órgãos que no quadro de uma sociedade nacional exercem o poder político.
A ciência é a responsável pelo desenvolvimento social, político, econômico e tecnológico de uma nação. Se em uma nação tudo estiver voltado para sua educação, com certeza, a ciência deste país será a melhor do mundo, e consequentemente, este país será o mais desenvolvido. A educação de um país tem que ter “prática”, pois não existe ciência sem que se pratique ciência. O objetivo principal da ciência é buscar conhecer o mundo e as leis que o regem, por este motivo ela está presente em todas as civilizações, porém em maior ou menor grau de desenvolvimento. Porque a educação varia muito de um país para o outro. Mas, o que a educação de uma nação tema a ver com seu desenvolvimento na ciência? A educação é a responsável em despertar o interesse de um indivíduo para resolver todos os problemas da sociedade em que vive. Mas, devemos nos lembrar que a ciência tem muita “coisa boa” e que com a tecnologia que ela proporciona, podemos fazer coisas que até á alguns anos atrás pareciam impossíveis. Devemos nos lembrar que todo este desenvolvimento mantém uma característica da ciência, que é a de não abandonar o conhecimento do passado, ou seja, toda a tecnologia que temos foi desenvolvida com bases em princípios descobertos no passado.
Desde modo ao cientista estão sempre aprimorando e descobrindo novas tecnologias, que causarão grandes influências na sociedade, podendo modificá-la dramaticamente. A televisão é um exemplo disto, percebe-se que antes da década de setenta, a sociedade, de um modo geral, tinha ideias morais, intelectuais e políticas, totalmente diferentes da sociedade que temos hoje. Por causa disto, os cientistas devem ter consciência de suas responsabilidades perante o mundo, lembrando que ele e a sua posteridade também pode sofrer os impactos que a ciência produz.
O apoio à ciência básica deve ser mantido e ampliado, dando-se especial atenção à qualidade, segundo os padrões aceitos internacionalmente. A ciência acadêmica ou básica, entendida no seu sentido mais amplo, como atividade de pesquisa desinteressada (que não responde a demanda práticas de curto-prazo), continua sendo essencial para o Brasil. A informação que ela gera é pública, e constitui a principal fonte de aquisição e difusão do conhecimento tácito que permeia todo o campo da ciência, tecnologia e educação. Para um País líder, o investimento pesado em ciências básicas pode ser considerado problemático, porque seus resultados podem ser apropriados por outros países e regiões por um custo muito baixo. Por esta mesma razão, o investimento em ciência básica nos países com pequenas comunidades científicas pode ser extremamente produtivo, porque permite acesso ao acervo internacional de conhecimentos, competências e informação.
Partimos do entendimento de que a informática aplicada a um processo educacional, consiste no uso da tecnologia da informação, ou seja de informações armazenadas em meio magnético, para o desenvolvimento de atividades educativas, individuais ou coletivas, com o objetivo de ampliar as possibilidades de acesso e manipulação das informações, como também de desenvolvimento e aprimoramento dos processos cognitivos através de softwares ou hardware. Não se trata do uso do computador exclusivamente, nem mesmo do seu uso num ambiente reservado dentro da escola.
A informática aplicada à educação pressupõe a incorporação deste novo paradigma tecnológico perpassando por todas as atividades e espaços escolares e sendo incorporada por todos os sujeitos que interagem neste ambiente. O ponto de partida deste processo é o organizador da atividade escolar: o professor. O processo de incorporação desta tecnologia no trabalho do professor deve ser efetivado em fases, o professor necessita ter contato com esta tecnologia de uma forma voltada fortemente para o seu cotidiano. Este é um pré-requisito para que o processo, de incorporação desta tecnologia de dê efetivamente, caso contrário, o processo será artificial e superficial, onde o professor se limitará a utilizar alguns jogos para desenvolver algumas habilidades ou reforçar alguns conteúdos.
O professor tem que estar capacitado para atuar nestes momentos, e também ter condições de pensá-los no contexto geral do seu trabalho. A educação acadêmica não pode se mantiver-se-,se somente como academia ou profissionalizante, por isso necessitou de professores que conheçam o sistema produtivo e principalmente as inovações tecnológicas “SAVIANI” (1991). Nenhuma intervenção pedagógica harmonizada com a modernidade e os processos de mudanças que estão implícitos será eficaz sem a colaboração consciente do professor e sua participação na promoção da emancipação social. “FREIRE” (1994), diz que: não há ensino de qualidade, nem reforma educativa, nem ensino de qualidade, nem inovação pedagógica, sem uma adequada formação de professores.
A ciência e tecnologia são mais importantes do que nunca, se o Brasil pretende elevar o padrão de vida da população, consolidar uma economia moderna e participar com plenitude em um mundo cada vez mais globalizado. A economia precisa se modernizar e se ajustar a um ambiente internacionalmente competitivo.
A educação precisa ser ampliada e aprimorada em todos os níveis. À medida que a economia crescer e novas tecnologias forem introduzidos, novos desafios irão emergir na produção e no uso de energia, no controle do meio ambiente, na saúde e na administração de grandes conglomerados urbanos. Mudanças também vão ocorrer na composição da força de trabalho. Uma forte capacitação nacional será necessária para que o País possa participar, em condições de igualdade, das negociações internacionais que podem ter consequências econômicas e sociais importantes para o Brasil.
Por mais significativos que sejam os resultados alcançados, o Brasil continua como um participante menor na comunidade científica internacional. A percentagem de artigos de pesquisadores brasileiros na literatura científica internacional é ainda inferior a 1%. Vejamos que em 1992, o Brasil era o vigésimo país em volume de publicações científicas, vindo logo atrás da China, Bélgica e Dinamarca e outros, mas. Os vínculos entre a pesquisa científica e o setor produtivo são tênues, e seu impacto sobre a qualidade do ensino técnico e de graduação é limitado, com raras exceções.
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