Ciência dos fogos de artifício

Educação e Pedagogia

14/09/2015

Para que os fogos de artifício produzam determinados efeitos visuais, é necessário obter uma temperatura determinada, isto é, controlar a energia do sistema e calcular a dosagem exata de gás liberado durante a combustão.

O monge Roger Bacon (1220-1292) desvendou a fórmula do explosivo oriental. Ele escreveu esta fórmula em código, pois quem trabalhava com pirotecnia era visto como feiticeiro, no entanto, Bacon afirmava que os fabricantes de fogos de artifício usavam pólvora (Invenção utilizada pelos chineses para anunciar a vitória nas guerras).

A pólvora incendeia liberando o Oxigênio no ar, o que a torna ideal para a pirotecnia. É natural que, quanto mais pólvora, mais tempo e mais forte será a combustão dos fogos de artifício.

Nem sempre a pirotecnia é a responsável pelas luzes coloridas.

Os fogos de artifícios são compostos por pólvora, que é colocada em um tubo de papel com um pavio para acendê-la. A pólvora negra é composta por carvão, enxofre e nitrato de potássio e, em alguns casos, substitui-se o carvão por alumínio para obter mais brilho.

Os elementos que fornecem cores aos fogos são: Estrôncio (Sn) ou Lítio (Li), cor vermelha; Ferro (Fe), cor dourada; Cobre (Cu), Cor azul; Estrôncio, quando misturado ao Cobre, dá origem ao roxo. A queima do Sódio (Na) é responsável pela cor amarela e a queima do bário (Ba) produz o verde incandescente.

A conhecida “chuva de prata” é proveniente da combustão (Reação química que libera água e gás carbônico) do Titânio (Ti) e o Alumínio (Al).

Atualmente, os cientistas se interessaram pelo princípio dos fogos de artifício. Isso se deve pela aplicabilidade desses princípios na produção de sinalizadores mais eficientes, para uso da marinha e também para fabricação de propulsores para ônibus espaciais.

Recentemente, um conjunto de estrelas jovens e brilhantes foi observado pela NASA (Sigla em inglês de National Aeronautics and Space Administration; Administração Nacional do Espaço e da Aeronáutica) Este conjunto, que se parece com fogos de artifícios, está localizado a 20.000 anos-luz do planeta Terra e encontra-se na constelação de Carina (Conhecida como Quilha é uma das maiores constelações austrais. As estrelas desta constelação faziam parte da constelação de Navio, no entanto, a grande constelação de navio foi dividida em três originando a constelação de Carina, que representa a epopeia de Jasão).

Esse tipo de estrela morre jovem, pois absorve grande quantidade de gás Hidrogênio e no momento de sua morte libera grande quantidade de energia, liberada na forma de luz e calor, assim, como na combustão dos fogos de artifícios.

Em termoquímica usaremos uma base conceitual sobre trabalho, energia, calor e temperatura.