A distribuição eletrônica de Linus Pauling é a mais aceita e usual atualmente. Ela consiste em distribuir os elétrons em níveis e subníveis. Veja, como exemplo, o Hidrogênio:
Distribuição Eletrônica de Hidrogênio:
H = 1s ,
• 1 sobreposto no H é Número de massa;
• 1 debaixo é H Número atômico;
• 1 antes do s é o Número quântico principal;
• 1 depois do s é o Número de elétrons nesse subnível.
Agora que sabemos como fazer a distribuição eletrônica de Linus Pauling, vamos pensar um pouco em TOM (Teoria do Orbital Molecular).
A Teoria do Orbital Molecular:
Consiste em uma alternativa para se obter uma visão da ligação. Segundo essa teoria, todos os elétrons da camada de valência influenciam na estabilidade da molécula.
A TOM considera que os orbitais atômicos da camada de valência dos dois átomos ligantes deixam de existir quando a molécula se forma, sendo substituídos por um novo conjunto de níveis energéticos, que correspondem a novas distribuições da nuvem eletrônica (nuvem de elétrons).
Os novos níveis são os orbitais moleculares. Dois orbitais atômicos se combinam para formar dois orbitais moleculares. O orbital atômico é a região onde o elétron passa a maior parte do tempo. É uma espécie de casa do elétron. Mas quantos eletrons podem viver nesta casinha (orbital)?
Todo orbital suporta até 2 elétrons.
Subnível s = região que suporta 2 e-, tem 1 orbital.
Subnível p = região que suporta até 6 e-, tem 3 orbitais.
Subnível d = região que suporta até 10 e-, tem 5 e-.
Subnível f = região que suporta até 14 é, possui 7 orbitais.
Orbitais atômicos são representados por quadrados ou círculos.
Regra de Hund (Regra de Baixa Multiplicidade)
“No preenchimento eletrônico dos orbitais de um mesmo subnível, o elétron entrará de preferência no orbital vazio, em vez de entrar no orbital em que já existe outro elétron, e apresentará o mesmo spin do elétron anterior.” Spin é o movimento do elétron no próprio eixo.
A teoria dos orbitais não está no programa de vários vestibulares, porém será de grande valia para a compreensão das ligações químicas. Sabemos que quando os átomos se unem, seus orbitais se mesclam, originando os Orbitais Moleculares (OM).
Os OM tendem a se situar na região internuclear (entre os núcleos), pois é a região em que os dois núcleos atraem os elétrons, deixando-os com menor energia cinética, portanto, mais estáveis.
Os orbitais presentes na região internuclear são chamados de orbitais ligantes. Porém, a capacidade desta região pode ser superada. Nesse caso, os elétrons passam a ocupar as regiões diametralmente opostas, os orbitais existentes nestas regiões se denominam orbitais antiligantes.
Os orbitais ligantes contribuem para a estabilidade da molécula, enquanto que os antiligantes desestabilizam-na.
Para observar se uma molécula é ou não estável, siga os passos a seguir.
1. Fazer a distribuição eletrônica dos elementos que formam a molécula.
2. Esquematizar a ligação entre os átomos: o número de orbitais da molécula é a soma de cada átomo (metade ligante e outra metade antiligante).
3. Seguir a regra de Hund para distribuir os elétrons (começar pelo orbital menos energético).
4. Se o número de elétron ligante for maior que o número de elétron antiligante, a molécula existe (é estável), o contrário também é verdade.
Esta apresentação reflete a opinião pessoal do autor sobre o tema, podendo não refletir a posição oficial do Portal Educação.
por Colunista Portal - Educação
O Portal Educação possui uma equipe focada no trabalho de curadoria de conteúdo. Artigos em diversas áreas do conhecimento são produzidos e disponibilizados para profissionais, acadêmicos e interessados em adquirir conhecimento qualificado. O departamento de Conteúdo e Comunicação leva ao leitor informações de alto nível, recebidas e publicadas de colunistas externos e internos.
UOL CURSOS TECNOLOGIA EDUCACIONAL LTDA, com sede na cidade de São Paulo, SP, na Alameda Barão de Limeira, 425, 7º andar - Santa Cecília CEP 01202-001 CNPJ: 17.543.049/0001-93