Nas asas da imaginação

Educação e Pedagogia

18/04/2016

A leitura não é inata, ninguém nasce com o prazer de ler. A família e a escola são exemplos de instituições que criam esse prazer. Bons hábitos de leitura dependem, fundamentalmente de valores e costumes da leitura atribuída pela família.


Em todas as circunstâncias o ato da leitura, individual, coletivo, deve se dar em contato ou mais realistas possíveis, sempre procurando ressaltar a função da leitura e da escrita e não com um ato rotineiro meramente escolar ou mecânico.


A sonoridade e a musicalidade próprios do texto poético são agradavelmente percebidos pelas crianças, o que mostra que esse gênero que se presta a leitura oral, individual ou em coro. Por outro lado, a leitura de textos poéticos em fase de alfabetização, não só se aproxima desse gênero como exerce papel fundamental da formação da sua expressão verbal.


Segundo Kleiman (2000), quanto a interpretação, o leitor não recebe pronto o significado do texto, ele constrói gradualmente.


Atualmente cabe ao professor mediar essa construção seja apontado aos alunos pistas contidas no texto, seja fazendo perguntas que os leve a refletir mais sobre o assunto enfocando, ou orientando-os nas relações que podem estabelecer entre o texto e o contexto histórico-social de produção e escrita. Um texto, especialmente desdobra-se em múltiplas leituras. Os professores que leem livros para as crianças estão contribuindo para serem futuros leitores com um caminho infinito de descobertas e de compreensão de mundo.


Há algumas aprendizagens que os alunos precisam desenvolver logo que entram na escola; sobre os livros didáticos e de leituras infantil usar de maneira adequada os cadernos, saber segurar o lápis de escrever e o de colorir, a borracha, a régua, o apontador, a caneta, sentar corretamente na carteira para ler e escrever, cuidar dos materiais escolares, lidar com a tela, o mouse e o teclado do computador. Esses conhecimentos e capacidades, habilidades são requisitados nas diversas práticas cotidianas de leitura e de escrita, dentro e fora dela.


Por isso, esse tópico de aprendizagem da língua escrita necessário tanto para que os alunos possam obter sucesso ao longo da trajetória escolar e a vida social extraescolar. Sabe-se que a leitura e a escrita têm na educação uma função social, enfatizada na comunicação entre as pessoas, e ambas devem ser adquiridas desde cedo e praticadas de várias formas.


Diante da perspectiva de que a leitura é fundamental, e que a escola tenha um papel importante nesse processo do hábito da leitura. E assim procurar-se-á familiarizar as crianças com as estórias, contos, fábulas com intuito de ampliarmos o seu repertório. E acredita-se que isso será possível através do contato regular das crianças com inúmeros e diferentes textos.


Acreditamos que a leitura pode contribuir para a emancipação do sujeito, tornando-o um cidadão mais consciente, com uma visão mais ampla do mundo, e ajudando-o na transformação de si e da realidade em que vive.





Referências:

Brasil, Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, Ensino Fundamental de nove anos. Orientações para a inclusão da criança de seis anos de idade.

Brasília: FNDE, Estação gráfica, 2006.

Moraes; Vinicius . A arca de Noé. São Paulo: Cia das letras, 2000.

Kleiman, Ângela. Texto e Leitor: Aspectos cognitivos da leitura7. ed. Campinas S.P. Pontes, 2000.

Palestra com o professor Max Haetinger: A Escola que encanta e transforma vidas