30/11/2012
Todos nós sabemos que a expressão e a comunicação nossa de cada dia, de cada hora e de cada minuto, através de diálogos, não é tarefa fácil. Ainda que nossas falas sejam recheadas de assuntos diversos, de sons, de recursos criativos, de expressões faciais e movimentos corporais expansivos, muitas vezes, saímos de nossos encontros humanos, formais ou informais, com a sensação de que "não era aquilo que queríamos dizer, muito menos deixar aquela impressão que deixamos"... Consequência: ficamos com vozes azucrinantes dentro de nós, que têm o poder de perturbar os próximos momentos, e, que pena, até os próximos encontros...
Um provérbio turco diz: "a amizade de Satanás só vai até as portas da prisão!". Originalmente, Satanás, significa aquela entidade que vive acusando a consciência individual de cada um, como se fosse uma voz angustiante, azucrinante em nosso interior, mas que só sabe fazer isto, azucrinar. Perturbar. Tirar a paz. Efetivamente, não nos fornece estratégias para resolver problema algum. Apenas nos fecha em prisões. Rouba energias que seriam preciosas em outras áreas mais importantes de nossas vidas. Os efeitos desta "azucrinação satânica" é a criação de "diabos" em nossa maneira de ver as pessoas e as coisas e de nos relacionarmos com elas.
Originalmente, diabo, significa pessoa ou objeto que tem o poder de desintegrar, de dividir, de causar confusão, separação (dya-bolon, do grego). Temos na palavra símbolo, o oposto da palavra diabo. Sym-bolon apresenta algo que é capaz de unir, de ligar, de integrar, de unificar, de reunir. Iniciar um diálogo falando do tempo, de futebol, dos hábitos de nossos vizinhos, parentes, colegas de trabalho, é algo muito fácil de fazer. Parece até coisa natural. Podemos fazê-los de olhos fechados... Mas, quando se trata de assuntos que envolvem, por exemplo: novas direções e opções para nossas vidas, seguir ou não adiante com relacionamento afetivo, permanecer ou sair do nosso atual local de trabalho, comunicar alguma perda significativa para alguém próximo ou não de nós, chamar atenção ou ter que corrigir algum comportamento inadequado de alguém, enfim, ser encarregado de dizer algo difícil, temeroso e complicado para outros; nestes casos, a tarefa fica difícil de ser cumprida e, para alguns de nós, quase impossível.
Esta apresentação reflete a opinião pessoal do autor sobre o tema, podendo não refletir a posição oficial do Portal Educação.
Terapeuta Holístico (SINTE/2003). Mestre em Teologia (Área: Aconselhamento, EST-2010). Especialista em Aconselhamento de Pessoas em Sofrimento Psíquico (EST-2004). Bachel e Licenciado em Teologia (PUCRS-2002). Escritor. Autor do Livro: Aprendendo a lidar com fenômenos incomuns (Ed.Sinodal) Além de clínica particular, atua como professor convidado, ministrante de cursos e palestras motivacionais.
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