02/01/2013
Segundo Jung (1981), a personalidade é uma semente que só pode se desenvolver em pequenas etapas durante a vida. Acrescenta que não é a criança, mas o adulto que pode alcançar a personalidade como fruto de uma vida cheia, orientada para este fim (MOSQUERA, 1984).
Em uma visão do desenvolvimento humano podemos dizer que sua possibilidade interpretativa decorre de compreendermos toda a vida como um contínuo desenvolvimento. De acordo com Arnold (1972) é importante conhecer aspectos como: crescimento, maturação, desenvolvimento e aprendizagem. Estes são básicos para o entendimento da existência humana. Observa-se que o crescimento se dá a partir do desenvolvimento do indivíduo em seus aspectos físicos (MOSQUERA, 1984).
Crescimento não é simples aprendizagem ou aculturação, tampouco a simples maturação; se aproxima mais ao produto das duas, especialmente visando o desenvolvimento físico. Neste sentido, a maturação responde ao critério que poderíamos apontar como prontidão orgânica, fazendo com que o indivíduo apresente aspectos comportamentais de acordo com a sua idade física em determinada etapa do desenvolvimento (MOSQUERA, 1984).
Se crescimento se refere ao todo, o desenvolvimento indica a personalidade nos seus variados aspectos. É importante compreender que a criatura humana se desenvolve desde o nascimento até a morte (MOSQUERA, 1984).
O conceito de personalidade é bastante amplo, pois inclui conceitos e termos como sejam os de traços, estados, qualidades e atributos, todos eles variáveis na constância ou nas alterações de comportamento, referem-se estes, por exemplo, às motivações, aos estilos de atenção, às manifestações emotivas ou à eficácia (AUWEELE, CUYPER, MELE E RZEWNICKL, 1993).
Nenhum ser humano mostrará traços que já não existam em outros indivíduos, como uma espécie de patrimônio do ser humano, ou seja, a todos os indivíduos de uma mesma espécie são atribuídos os traços característicos dessa espécie. Porém, a combinação individual desses traços em proporções variadas numa determinada pessoa caracterizará sua personalidade ou sua maneira de ser (AUWEELE, CUYPER, MELE E RZEWNICKL, 1993).
Referências aos traços particulares ajudam a especificar a natureza de uma pessoa. Algumas destas expressões são utilizadas no senso comum de um sistema sociocultural. Costuma-se elaborar uma relação extensa de adjetivos utilizados para a arguição dos indivíduos, como: sincero, honesto, compreensivo, inteligente, cálido, amigável, ambicioso, pontual, tolerante, irritável, responsável, calmo, artístico, científico, ordeiro, religioso, falador, excitado, moderado, calado, corajoso, cauteloso, impulsivo, oportunista, radical, pessimista, e por aí afora (SINGER, 1977).
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