Orientação Vocacional

Psicologia

09/05/2013

As escolhas sobre qual curso fazer, qual profissão seguir e que ocupação ter, nem sempre são fáceis. São escolhas que farão parte de nós para o resto das nossas vidas ou, pelo menos, é o que imaginamos. O maior problema nisso tudo é que sofremos pressões internas, sociais e, principalmente, familiares para tomarmos essa decisão tão crucial na adolescência, etapa da vida que tudo ainda é muito confuso e imaturo. 

Questionamentos, como: será que é isso? Estou fazendo uma boa escolha? Vou ter um retorno satisfatório no que diz respeito ao salário, realização, prestígio? E se não for bem sucedido? Como vou fazer, se descobrir na metade do curso, que gosto e quero outra coisa? E se eu decepcionar meus familiares? Realmente, decidir o que se quer ser quando crescer, com tantas dúvidas e incertezas, não é uma tarefa fácil. 

A Orientação Vocacional serve como uma ferramenta para que a escolha profissional seja realizada com mais calma, tranquilidade e maturidade.

Pode-se definir a Orientação Vocacional (OV) como um processo pontual que tem como objetivo auxiliar jovens e facilitar a escolha profissional. Um processo de OV envolve entrevista, bateria de testes, reflexão, informações sobre o mercado de trabalho, as possibilidades e as expectativas relacionadas com as profissões e ocupações, bem como, auto-conhecimento para que a escolha traga satisfação e realização. Além das infinitas orientações e informações, a OV também considera aspectos como a personalidade, aptidões, interesses e potencial intelectual.

É considerado um processo pontual, devido a intensa capacidade que o indivíduo tem de transformação e mudanças em seu ciclo de vida, podendo variar seus interesses, aptidões e conhecimentos.

Importante: é o próprio orientando quem vai fornecer, de forma ativa, resultados para a sugestão de cursos ao final de uma Orientação Vocacional. O profissional trabalha com as informações fornecidas e a compilação dos dados de entrevista, bateria de testes e outros aspectos coletados durante o processo de orientação. Dessa forma, é importante que o orientando seja responsável e dedique-se nas tarefas propostas.

“Escolher uma profissão não é somente decidir o que fazer, mas principalmente, decidir quem ser. Escolher uma ocupação é escolher um estilo de vida, um modo de viver” (Neiva, 2007)

Referências:

Neiva, K. M. C. (2007). Processos de escolha e orientação profissional. 1. ed. São Paulo: Vetor.

Filomeno, K. (1997). Mitos familiares e escolha profissional : uma visão sistêmica. 1. ed. São Paulo: Vetor.