Saúde mental infanto-juvenil e suas consequências na sociedade

Psicologia

30/10/2013

A preocupação com o bem estar físico e psicológico das crianças e jovens atualmente faz todo o sentido: taxas cada vez maiores de divórcios, rotinas de trabalho cada vez mais longas e a transferência das responsabilidades educacionais para as instituições de ensino, são claros sinais de uma estrutura familiar cada vez mais comprometida, fator esse que contribui de maneira determinante na saúde mental e formação do caráter dos jovens na sociedade.


A importância da família e das esferas públicas na construção de uma personalidade sólida emocionalmente em crianças e adolescentes é a garantia de um futuro melhor e menos problemático para esses jovens. Se ambos cumprirem o seu papel certamente a criança se tornará um adulto maduro emocionalmente e apto para os desafios da vida adulta.


A família deve desde cedo incentivar a criança a escolher atividades que auxiliem em seu desenvolvimento cognitivo e psicomotor como, por exemplo, atividades esportivas e dança, por outro lado a presença de psicólogos nas escolas é fundamental para identificar potenciais distúrbios psicológicos que possam comprometer o rendimento da criança na escola.


O fortalecimento dos programas assistenciais bem como a criação de novos CAPSi (Centros de Atenção Psicossocial Infanto-Juvenil) e uma melhor articulação intersetorial entre instituições de ensino, postos de saúde e associação de moradores. A qualificação dos profissionais para que eles lidem de maneira mais eficiente com os desafios apresentados nas comunidades e uma verba mais apropriada a demanda apresentada certamente farão com que a saúde mental possua um bom controle preventivo e no tratamento dos indivíduos afetados.