Saúde mental: políticas e práticas em saúde mental no Brasil

Psicologia

26/11/2013

A humanidade convive a muito tempo com os transtornos mentais, em tempos mais remotos os transtornos mentais eram denominados como “loucura” de caráter irremediável, possessão demoníaca além de ser regularmente marginalizado por todas as camadas da sociedade. Felizmente com o passar do tempo as políticas e práticas relacionadas À saúde mental sofreram drásticas alterações até chegar ao conceito atual adotado, por exemplo, pelas instituições psiquiátricas no Brasil.

A reforma psiquiátrica que ocorreu no final da década de 70 no Brasil permitiu que o tratamento aos transtornos mentais assumisse uma abordagem mais humana que iria permitir na medida do possível a ressocialização do indivíduo. A partir desse momento o portador de transtorno mental passou a ser visto como alguém que pode e deve ser tratado como uma pessoa doente que precisa de ajuda.

A partir do início da década de 90 a política de saúde mental passa a diminuir o numero de leitos nos hospitais psiquiátricos, permitindo que o tratamento possa ser feito em casa, tornando o processo menos impessoal e mais inclusivo do ponto de vista social. Os leitos dos hospitais remanescentes ficaram destinados a pacientes que oferecessem risco as pessoas próximas ou a si mesmas.

Hoje no Brasil a pessoa com transtorno mental possui alguns benefícios financeiros e assistenciais do governo que visam à melhoria nas condições de vida tanto da pessoa como de seus familiares. O acompanhamento dos casos é feito através dos profissionais do SUS e dos CRAS que orientam as famílias sobre a forma na qual elas devem conduzir o tratamento. Todas essas conquistas realizadas pelos portadores de transtornos mentais permitiram que muitas pessoas e famílias pudessem levar uma vida dentro das limitações do seu transtorno, mas sem prejudicar a estrutura familiar e a convivência social.