Impacto físico e psicológico sobre o cuidador de idosos
Impacto físico e psicológico sobre o cuidador de idosos
Psicologia
29/04/2014
1. INTRODUÇÃO
O envelhecimento populacional é algo que vem acontecendo ao longo dos anos. Dados estatísticos levantados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) evidenciam que os idosos no Brasil, no período de1950 a2025 deverá ter aumentado em quinze vezes, enquanto o restante da população em cinco. Isso se deve tanto à queda da fecundidade quanto ao aumento da longevidade. Portanto, a faixa etária de sessenta anos ou mais é a que mais vem crescendo atualmente.
Verifica-se também que o processo de envelhecimento reduz gradativamente a funcionalidade orgânica, podendo ser acompanhado de patologias, que acabam gerando dificuldades na independência desse idoso.
Diante desse quadro apontado acima, observa-se que essa população idosa necessitará cada vez mais de atenção especial e políticas de saúde adequadas. Nesse contexto, encontra-se a figura do cuidador, que recebe uma sobrecarga física e psicológica muito grande, ao lidar diariamente com um idoso acometido por uma patologia.
A questão do cuidador e de como sua função afeta o seu emocional é de extrema relevância para a psicologia, visto que onde há relações humanas e sofrimento psíquico envolvidos, essa ciência se faz presente.
Este artigo visa apresentar a realidade da vida cotidiana da família que possui componente idoso com doença crônica cujo principal responsável pelos cuidados dessa vida fragilizada e limitada, na maioria dos casos é um parente que recebe a nomeação de cuidador, ou seja, aquele que presta cuidados sobre o idoso doente. Dentro desse contexto, o que se busca observar é a ocorrência do descuido que o cuidador tem para com sua própria vida a partir do momento em que passa a cuidar do outro, que no caso em específico é o idoso com doença crônica, que demanda permanente vigilância de cuidados, podendo acarretar consequências variadas na vida deste sujeito cuidador no aspecto biopsicossocial.
A função do sujeito cuidador em prestar cuidados ao parente idoso com doença crônica pode representar estar diante de uma inevitável morte que pode ocorrer subitamente ou em longo prazo, mas que é algo presente no dia-a-dia, e o que se observa são as várias formas de enfrentamento para esta situação que em sua maioria acarreta consequências negativas para o sujeito cuidador.
No primeiro momento serão analisados cinco tipos diferentes de doenças crônicas, no caso específico das doenças: Alzheimer, Acidente Vascular Cerebral (AVC), Câncer Avançado, Bronquite Crônica e Osteoporose.
No segundo momento serão identificados os aspectos que acarretam sobrecarga física e psicológica no cuidador provocadas por cada patologia apresentada em questão, e os procedimentos obrigatórios que cada cuidador deve executar.
No último momento serão retratadas as possíveis formas de intervenção que podem ser exercidas por profissionais da saúde com o propósito de possibilitar maiores condições de adquirir qualidade de vida ao sujeito cuidador. 2. CONCEITUANDO IDOSO E CUIDADOR
A definição de idoso varia entre os países e as sociedades. A Organização Mundial de Saúde define as pessoas com 60 anos ou mais para os países em desenvolvimento e 65 anos ou mais para países desenvolvidos. A Política Nacional do Idoso do Brasil define como idosa a pessoa com idade igual ou superior a 60 anos. Isso não significa que todo idoso é uma pessoa doente, mas o envelhecimento (senescência) muitas vezes é acompanhado por uma patologia (senilidade) gerando uma dificuldade na independência do idoso. Logo este artigo abordará o idoso segundo esta perspectiva.
Diante do processo de senescência acompanhado de senilidade, é imprescindível a presença do cuidador, que é alguém, não necessariamente da família, que se propõe a cuidar de outro que está doente. Oliveira (2004, p.36-37), afirma que, muitas vezes o grupo familiar acaba elegendo um de seus membros para ocupar o lugar de cuidador. As circunstâncias habitacionais, econômicas, etc, contribuem para esta escolha. Outros motivos podem aparecer para elucidar a escolha daquele membro como cuida-dor, assim como seu processo de aceitar ficar no lugar “aparador” do sofrimento do grupo familiar.
Floriani & Schramm (2006, p.2) propõem que:
O estudo das famílias dos pacientes dependentes mostra que a escolha do cuidador não costuma ser ao acaso e que a opção pelos cuidados nem sempre é do cuidador, mas, muitas vezes, expressão de um desejo do paciente, ou falta de outra opção, podendo, também, ocorrer de um modo inesperado para um familiar que, ao se sentir responsável, assume este cuidado, mesmo não se reconhecendo como um cuidador.
O cuidador é aquele que cuida da dor do outro, levando a um questionamento: E do cuidador? Quem cuida? 3. PATOLOGIAS COMUNS QUE AFETAM OS IDOSOS DESENCADEANDO DEPENDÊNCIA DE UM SUJEITO CUIDADOR
A vida do sujeito cuidador diante de um parente idoso acometido por uma patologia crônica, será apresentada com a descrição de três das doenças crônicas mais frequentes nessa faixa etária. São elas: Alzheimer, Acidente Vascular Cerebral (AVC) e Câncer Avançado.
De acordo com Davison & Neale (2003), a doença de Alzheimer é um tipo de demência onde há uma deterioração progressiva das faculdades cognitivas, levando a pessoa a ter suas funções sociais e ocupacionais totalmente prejudicadas. Na fase inicial da doença, a pessoa pode ter dificuldade apenas de concentração e em memorizar eventos recentes, além de parecer irritada e distraída, porém a memória continua se deteriorando gradativamente. Já na fase final da doença, a pessoa encontra-se com total dependência de cuidados, visto que não anda, não reconhece ninguém, não sabe pedir o alimento, ou seja, apresenta um estado vegetativo. É importante ressaltar também a presença de sintomas psiquiátricos, tais como: delírios, alucinações, ilusões, mudanças de conduta, distúrbios do sono, depressão, etc.
Stuart-Hamilton (2002, p.153) afirma que “como acontece na demência em geral, quanto mais velho o paciente, mais avançada está a doença quando ele procura tratamento”.
Outra doença a ser abordada é o Acidente Vascular Cerebral (AVC) que:
(...) acontece quando as artérias carótidas (vasos do pescoço que leva o sangue para o cérebro) ficam “entupidas” por placas de aterosclerose (restos de gordura, de cálcio, de coágulo sanguíneo, etc) que, de tempos em tempos podem desprender “pedaços” (...) que vão para o cérebro, onde entopem vasos menores. A falta de circulação “mata” as células que receberiam sangue. Dependendo do local onde isso ocorre, o paciente sofrerá sequelas maiores ou menores, podendo até mesmo falecer. (PRIETO, 2006)
O AVC acarreta no sujeito consequências que provocam dependência permanente de cuidados, como: hemiplegia, paralisia facial, comprometimento funcional e cognitivo, mudança de personalidade ou comportamental, bem como da comunicação, podendo em muitos casos ter a presença da depressão, ocasionando a demanda de um cuidador que seja também permanente em prestar os cuidados. (BOCCHI, 2004)
A terceira patologia abordada foi o Câncer Avançado, conhecido também como neoplasia ou tumor maligno, que é uma classe de doenças caracterizadas pelo crescimento descontrolado de células aberrantes. O Câncer Avançado pode matar devido à invasão destrutiva de órgãos normais por estas células, por extensão direta ou por disseminação à distância, que pode ser através do sangue, linfa ou superfície serosa. (http://www.abcancer.org.br) 4. SOBRECARGA FÍSICA E PSÍQUICA DO CUIDADOR
Entre os cuidados necessários ao se lidar com um idoso acometido pela demência do tipo Alzheimer ou AVC ou pelo Câncer Avançado, estão o auxílio parcial ou total na realização de suas atividades de vida diária (ajudar no banho, no vestuário, no levantar-se e deitar-se na cama, no uso do sanitário, na higiene oral, no preparo dos alimentos, na ingestão dos medicamentos, levar para passear e para o médico, etc., CHAVES, 2005), e também na realização de atividades instrumentais da vida diária (fazer compras, atender telefone, manusear dinheiro, realizar tarefas domésticas, etc., CALDAS, 2003).
Todo esse quadro de atividades e procedimentos que o cuidador tem que realizar diariamente, ao lidar com um idoso demenciado, acometido por AVC ou com Câncer Avançado, traz sobrecarga e impacto negativo à sua vida, podendo causar isolamento social, dificuldades financeiras, além de problemas emocionais.
O cuidador de um idoso demenciado deve ter também uma atenção integral para com este idoso, visto que algumas atividades rotineiras se tornam extremamente perigosas para essas pessoas estarem realizando, como por exemplo, o uso do fogão e as saídas de casa, não podendo jamais fazer isso sozinho, pois correrá o risco de se perder, se machucar, etc. Os sintomas psiquiátricos também contribuem para essa necessidade de atenção exclusiva e integral.
No caso específico de pacientes acometidos por algum tipo de demência, como Alzheimer, o fator de maior sobrecarga sobre a vida do cuidador, aparenta ser a presença de sintomas psiquiátricos, segundo alguns estudos pesquisados. (GARRIDO & ALMEIDA, 1999)
Baseado na pesquisa realizada por Bocchi (2004, p.5) é possível observar a investigação referente a sobrecarga em cuidadores familiares de pessoas com AVC, uma vez que esta sobrecarga está associada ao nível de dependência física que torna do sujeito cuidador limitante da vida social.
Segundo Pérez et al. (2000 apud FLORIANI & SCHRAMM, 2006, p.4):
(...) em estudo com 230 pacientes com câncer avançado (...), relatam os principais achados sobre os cuidadores e familiares: sofrimento, desgaste, sensação de impotência, sensação de abandono, desejo de morte, distúrbios familiares e isolamento, todos com repercussões negativas na qualidade de suas vidas.
De acordo com o levantamento em alguns estudos, verifica-se que existem algumas sobrecargas gerais e específicas para cada doença. 5. PROPOSTAS DE INTERVENÇÕES
Estudos evidenciaram que o cuidador familiar enfrenta um quadro de sobrecarga física e psicológica muito grande, ao lidar com um parente idoso acometido por uma doença crônica.
Assim que o paciente recebe o diagnóstico (...), automaticamente, toda a sua família torna-se enferma, afinal a doença mobiliza conteúdos internos de cuidadores e familiares, como o medo da perda, preocupação constante com a reorganização da vida familiar, inclusive com o aspecto financeiro, estresse, depressão, frustração, instabilidade emocional quanto ao futuro, dificuldades em lidar com a morte, entre outros. (MOREIRA, 2006, PSIQUE, agosto/2006).
Diante dessa situação, fazem-se necessárias intervenções e políticas públicas de saúde que beneficiem essa população de cuidadores familiares, que vem aumentando mais a cada ano, devido ao crescimento do envelhecimento populacional.
De acordo com a Política Nacional de Atenção à Saúde dos Idosos, a figura do sujeito cuidador é vista como passível de também receber cuidados especiais, considerando que “a tarefa de cuidar de um adulto dependente é desgastante e implica riscos de tornar doente e igualmente dependente o cuidador”.
Assim, Cerqueira & Oliveira (2002, p.5) afirmam:
(...) a função de prevenir perdas e agravos à saúde deverá abranger, igualmente, a figura do cuidador, e para tanto devem ser desenvolvidos programas destinados a prevenir a sobrecarga e o impacto emocional negativo que podem afetar a saúde e qualidade de vida de cuidadores de idosos e de outras pessoas dependentes.
O presente artigo traz como proposta de intervenção, a criação de um programa direcionado à cuidadores familiares, que seja composto por: grupos de apoio; psicoterapia individual; e terapia familiar. O objetivo de tal programa será favorecer a qualidade de vida do cuidador familiar.
Considerando os grupos de apoio verifica-se que “apoio é frequentemente a única forma de ajuda a que as pessoas recorrem em tempos de crise ”(WEISS 1972 apud ROMANO, 1999).
Segundo Halm (1990 apud ROMANO, 1999), os grupos de apoio são benéficos para a família, pois através deles os familiares percebem que não estão sós, compartilham sentimentos comuns com outras pessoas na mesma situação, aprendem que os problemas dos outros são frequentemente piores que os seus, reduzem a ansiedade, aprendem novos métodos de adaptação, e conseguem ter uma melhor compreensão da doença e dos cuidados dispensados ao doente.
Em relação ao funcionamento dos grupos de apoio a familiares, Romano (1999) pontua:
(...) conduzidos por um psicólogo, em nosso meio, seguem os mesmos passos da condução de qualquer pequeno grupo, seja ele operatório ou psicoterápico ou mesmo psicodramático. Há uma fase de orientação e preparação quando o coordenador apresenta os objetivos do grupo, especifica o contrato, garante a confidencialidade e estimula a participação irrestrita de todos os membros. Logo após, todos se apresentam a aqueles (pacientes) a quem estão vinculados. Para estimular a discussão, o coordenador pode propor um tema ou pedir a apresentação de um. Ao final, deve haver uma conclusão com um resumo do que foi discutido, e uma síntese do que foi compreendido por cada um dos participantes. (...) Pode haver, ainda, a participação de outros profissionais (o que, aliás, seria desejável).
O programa proposto também constará de psicoterapia individual. Wolberg (1988 apud CORDIOLI, 1998), pontua que:
Psicoterapias são métodos de tratamento para problemas de natureza emocional, nos quais uma pessoa treinada, mediante a utilização de meios psicológicos, estabelece deliberadamente uma relação profissional com a pessoa que busca ajuda, visando remover ou modificar sintomas existentes, retardar seu aparecimento, corrigir padrões disfuncionais de relações interpessoais, bem como promover o crescimento e o desenvolvimento da personalidade.
A partir do conceito de psicoterapia descrito acima, o cuidador poderá estar expressando verbalmente sua percepção pessoal e emocional acerca do processo de cuidar diariamente de um parente idoso acometido por uma patologia crônica.
A Terapia Familiar também pode contribuir para uma melhor qualidade de vida do sujeito cuidador. Segundo Falceto (1998 apud CORDIOLI, 1998), “o que acontece com um membro da família afeta a todos os demais. Reciprocamente, o que ocorre à família influencia necessariamente a todos os seus membros”. Desta forma, a situação vivenciada por um idoso doente, afetará toda a sua família e não só a figura do cuidador. Daí a importância de prestar apoio também aos outros membros do grupo familiar, além do cuidador, para que eles possam participar de uma terapia de família que contemple suas angústias e percepções diante do quadro patológico de um de seus membros.
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A partir do levantamento bibliográfico das últimas pesquisas, conclui-se que a figura do cuidador estará cada vez mais presente na sociedade, visto que a população idosa vem aumentando e a incidência de quadros patológicos nessa faixa etária é bastante comum, gerando a necessidade de cuidados permanentes.
Como foi discutido em todo o artigo, o sujeito cuidador, na maioria dos casos, é algum familiar do idoso portador de doença crônica.
A função de cuidador gera um impacto na qualidade de vida do mesmo, que ao prestar cuidado parcial ou total ao outro, acaba, muitas vezes, deixando de cuidar de si próprio e se isolando socialmente. Ao longo do artigo, verificou-se todo um quadro de sobrecargas físicas e psicológicas que acometem o cuidador demonstrando a necessidade cada vez maior de se construírem políticas públicas de saúde e programas de intervenções direcionados a essa população. 7. REFERÊNCIAS:
BOCCHI, S.C.M. Vivenciando a sobrecarga ao vir-a-ser um cuidador familiar de pessoa com Acidente Vascular Cerebral (AVC): análise do conhecimento. Revista Latino-Americana de Enfermagem, Ribeirão Preto, vol. 12, n. 1, p. 5, jan./fev. 2004.
BRASIL. Ministério da Saúde. Política nacional de atenção à saúde dos idosos. Brasília, DF, 2000.
CALDAS, C. P. Envelhecimento com dependência: responsabilidades e demandas da família. Caderno de Saúde Pública, Rio de Janeiro, vol. 19, n. 3, p.4, jun. 2003.
CERQUEIRA, A.T.A.R. ; OLIVEIRA, N.I.L. Programa de apoio a cuidadores: uma ação terapêutica e preventiva na atenção à saúde dos idosos. Psicologia USP, São Paulo, vol.13, n.1, p.5, 2002.
CHAVES, L.J. Perfil do cuidador domiciliário de idosos. [2005]. Disponível em: <http://www.homecareplus.com.br/estudo_senior.htm> ; Acesso em : 21 set. 2006.
CORDIOLI, A.V. (Org.). As psicoterapias mais comuns e suas indicações. In: CORDIOLI, A.V. (Org.). Psicoterapias: abordagens atuais. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 1998. p. 19-33.
DAVISON, G. ; NEALE, J.M. Psicologia do comportamento especial. Tradução Ruy Jungmann & A.B. Pinheiro de Lemos. 8. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2003.
FALCETO, O.G. Terapia de família. In: CORDIOLI, A.V. (Org.). Psicoterapias: abordagens atuais. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 1998. p. 171-185.
FLORIANI, C. A; SCHRAMM, F.R.. Cuidador do idoso com câncer avançado: um ator vulnerado. Caderno de Saúde Pública, Rio de Janeiro, vol. 22, n. 3, p.2-5, mar.2006.
GARRIDO, R.; ALMEIDA, O.P. Distúrbios de comportamento em pacientes com demência: impacto sobre a vida do cuidador. Arquivos de Neuropsiquiatria, São Paulo, vol. 57, n. 2B, p.1, jun. 1999.
MOREIRA, V. C. ELA, a esclerose lateral amiotrófica. Psique, São Paulo, ano I, n. 8, p. 38-39, agosto/ 2006.
OLIVEIRA, Emanuelle Gaia de. A importância da família e do cuidador no tratamento do paciente oncológico. 2004.40 f. Trabalho Monográfico (Graduação em Psicologia) – Universidade Estácio de Sá, Campos dos Goytacazes, 2004.
PRIETO, A.C. AVC é a principal causa de morte no Brasil. [2006] Disponível em: <http://www.parana-online.com.br/noticias/index.php?op=ver&id=225377%caderno=20>. Acesso em: 09 outubro 2006.
ROMANO, B. Princípios para a prática da psicologia clínica em hospitais. 2. ed. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1999.
SITE: <http://www.abcancer.org.br/cuidador/materia.php?id=1. Acesso em: 17 agosto 2006.
STUART-HAMILTON, I. A Psicologia do envelhecimento: uma introdução. Tradução Maria Adriana Veríssimo Veronese. 3.ed. Porto Alegre: Artmed, 2002.
Esta apresentação reflete a opinião pessoal do autor sobre o tema, podendo não refletir a posição oficial do Portal Educação.
por Rafael Capita Vieira
Coordenador do Projeto CAPDE (Abrigo para Deficientes Adultos) uma parceria do CESC. N. S. do Rosário de Fátima com a Secretaria Estadual de Assistência Social e Direitos Humanos/RJ em Itaperuna desde 2010.
Psi. do PROASA desde 2012.
Psicólogo do CESC NSRF e da Escola Santa Terezinha em Itaperuna 2008 a 2011.
Subsecretário de Assistência Social, Trabalho e Emprego em Natividade/RJ - 2009 a 2010.
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