03/05/2014
Acredito que você já deva ter ouvido falar sobre o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade – TDAH. Pois bem, o TDAH é um transtorno mental que se inicia na fase infantil, os pais com filhos portadores do TDAH provavelmente percebam o comportamento do filho diferente das demais crianças. Essas crianças são inquietas e podem ser descritas como “bichos-carpinteiros”.
No entanto, ressalva-se que neste mesmo transtorno surja uma distinção classificatória quando a desatenção prevalece na criança. Sim, desatenção! Esta muitas vezes é descrita como uma criança quietinha, e em sala de aula “quase não se mexe da cadeira”. Geralmente os casos de alunos desatentos são menos percebidos ao fato da criança não causar incômodos aos colegas e professores, porém o seu aprendizado mostra-se abaixo do esperado.
É importante os pais saberem que o transtorno nada tem haver com a maneira de criar, educar o filho. Embora seja fato que uma criança ou adolescente que possua o TDAH ou outro transtorno mental convivendo numa família bastante conflitiva venham a pioras nos sintomas.
O TDAH vem sendo discutido por inúmeros pesquisadores e profissionais da área da saúde; neurologistas; neuropsicólogos, neuropsiquiatras, neuropediatras, psicólogos e psiquiatras. Até o momento, o transtorno é considerado de ordem e origem neurobiológica. O infante que sofre de TDAH apresenta alterações as substâncias neurais do cérebro, local onde passam as informações entre as células nervosas, os neurotransmissores, havendo um descontrole na dopamina e noradrenalina cerebral.
As crianças diagnosticadas com TDAH do tipo hiperatividade ou TDAH do tipo desatento, normalmente possuem um dos genitores com o TDHA, e na maioria dos casos estes pais desconhecem tal informação e o próprio diagnóstico.
É imprescindível que os responsáveis busquem ajuda para avaliação, impedindo prejuízos no desenvolvimento emocional, acadêmico e social da criança. Por isso, a importância do trabalho em equipe dos pais, professores, psicopedagogos, psicólogos e médicos neste processo.
Além disso, é fundamental enfatizar aos pais quando houver o diagnóstico, sobre a necessidade em se fazer o uso da medicação juntamente ao tratamento psicopedagógico escolar e o acompanhamento psicológico, pois ao contrário do que pensa o senso comum e algumas abordagens, o medicamento não prejudica a criança, a medicação atua no mau funcionamento dos neurotransmissores e devolve o equilíbrio dessas funções tão importantes para o aprendizado que o aluno necessita para se focar e concluir as tarefas satisfatoriamente.
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