O Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH) é uma condição neurobiológica que atinge de 3% a 7% da população. Caracteriza-se por diminuída capacidade de atenção, impulsividade e hiperatividade, de acordo com o DSM-IV-TR (American Psychological Association, APA, 2003), afetando crianças, adolescentes e adultos. Os estudos atuais têm identificado vários sintomas em adultos com diagnóstico de TDAH.
Eles podem apresentar dificuldades com relações afetivas instáveis (separações, divórcios); instabilidade profissional que persiste ao longo da vida; rendimentos abaixo de suas reais capacidades no trabalho e na profissão; falta de capacidade para manter a atenção por um período longo; falta de organização (precisa de disciplina); insuficiente capacidade para cumprir o que se comprometem; incapacidade para estabelecer cumprir uma rotina; esquecimentos, perdas e descuidos importantes; depressão e baixa autoestima; dificuldades para pensar e se expressar com clareza; tendência a atuar impulsivamente e interromper os outros; dificuldades de escutar e esperar sua vez de falar; acidentes automobilísticos devido à distração; consumo de álcool ou abuso de outras substâncias.
É preciso lembrar, conforme Mattos (2003), que estes devem aparecer de forma exacerbada, prejudicando a vida do sujeito: baixa autoestima; sonolência diurna, "pavio curto" (mistura de impulsividade e irritabilidade); necessidade de ler mais de uma vez para "fixar" o que leu; dificuldade de levantar de manhã, de se "ativar" no início do dia; adiamento constante das coisas; mudança de interesse o tempo todo; intolerância a situações monótonas e repetitivas; busca constante por coisas estimulantes ou diferentes e variações frequentes de humor.
O processo de avaliação psicológica do TDAH de adultos se constitui por uma tarefa investigativa, devido à multiplicidade de variáveis que são necessárias para um diagnóstico adequado. A avaliação psicológica envolve a coleta de informações de vários aspectos, principalmente dos sintomas, sendo necessária a investigação desde a infância, assim com o uso de instrumentos, técnicas e testes, os quais são aplicados no consultório psicológico.
O psicólogo além de realizar o diagnóstico auxilia o paciente a trabalhar, nas sessões, as questões emocionais e comportamentais. Mattos, P. (2003).
No mundo da lua: Perguntas e respostas sobre transtorno do déficit de atenção com hiperatividade em crianças, adolescente e adultos.
São Paulo, SP: Lemos Editorial. APA (American Psychiatric Association). (2003). DSMIV-TR: Referência rápida aos critérios do DSM-IVTR. Porto Alegre, RS: Artmed.
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por Cintia Quissini
Cintia Quissini- Psicóloga CRP 07/21700
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