10% a 25% de mulheres e 5% a 12% de homens que desenvolverão um risco da depressão
Psicologia
30/07/2014
Depressão é uma doença e tem tratamento. A primeira questão a ser entendida é que depressão e tristeza não são a mesma coisa. Embora apresentem sintomas semelhantes, afetam a mente e o corpo de formas diferenciadas. Todas as pessoas passam por vivencias depressivas, o que não significa um estado de depressão clínica.
Tristeza é um sentimento normal, que pode surgir na vida de qualquer pessoa que atravesse um momento desagradável. Esse sentimento não perdura muito tempo e não tira a pessoa do seu centro. Normalmente ocorre logo após um evento estressante ou negativo. Com o passar do tempo a pessoa volta a viver de forma saudável. Se não houver essa recuperação e a superação não acontecer, (cerca de um mês, um mês e meio), podemos pensar que talvez não seja tristeza, mas depressão.
Estatísticas apontam para um percentual de 10% a 25% de mulheres e 5% a 12% de homens que desenvolverão um risco a desenvolver a depressão.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a depressão é a principal causa de incapacidade relacionada a doença entre mulheres no mundo todo. Já na infância estima se que o transtorno depressivo ocorra em 1% a 2% das crianças em idade escolar. Tais dados servem para reforçar o conceito de depressão-doença, e o quanto ela é um grande problema de saúde.
Na depressão a pessoa passa a ter diferentes sentimentos negativos, como: tristeza exacerbada, medo, insegurança, perda de interesse, perda de motivação, humor depressivo, ansiedade, desorientação, insatisfação, fadiga e até dores físicas.
A forma de pensar está comprometida, e a interpretação do mundo torna se distorcida, normalmente exagerada. Falta sentido, e, em alguns casos, esperança. O início pode ter sido causado por uma perda, uma separação, ou outro fato negativo, mas a questão crucial é que não passa com o tempo, e por tratar se de uma doença, é necessário tratamento adequado.
O depressivo encontra se aprisionado num espaço-tempo, dentro de uma forma de pensar, e, apesar de entender a sua situação, não consegue livrar se desse círculo vicioso.
Diante disso, com o depressivo poderia enxergar uma saída? A credito que poderá vê-la se conseguir desenvolver instrumentos que já possui, mas não consegue acessar. A terapia e um instrumento que permite ao depressivo relocalizar-se por meio da revisão de crenças e padrões de comportamento. Dessa forma, o apoio psicológico quando acompanhado por um profissional qualificado oferece a possibilidade de que o depressivo recupere o direito de novamente, tomar as rédeas da sua vida.
Esta apresentação reflete a opinião pessoal do autor sobre o tema, podendo não refletir a posição oficial do Portal Educação.
por Patricia Velloso
Psicologa clinica
Especialização em terapia de família, e casal.
Formação em TCC, hipnose e terapia breve
Consultorio Barra da Tijuca Rj
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