Jung e os estudos

Psicologia

25/10/2014

Ao iniciar o curso de medicina, uma nova etapa abre-se em sua vida. Ao mesmo tempo seu pai ficou doente, acamado e vem falecer, no inicio de 1896 "Os dias que se seguiram foram pesados e dolorosos". Muda-se para o quarto do pai, tem sonhos de cura e retorno do mesmo. Torna-se mantenedor da família, mas são insuficientes seus recursos, recebendo ajuda familiar para custear os estudos e sua casa. Em uma de suas visitas a biblioteca familiar encontra um pequeno livro, sobre aparições de espíritos. É estimulado o interesse. Aprofundou-se no estudo do espiritismo e passa a ter experiências sobrenaturais; uma mesa de nogueira de 60 anos racha ao meio, uma faca quebra-se em quatro partes dentro do Buffet e participa de uma reunião espírita. Fatos estes que marcam sua vida e influenciam em seus estudos. Nos estudos pensa em ser cirurgião, mas ao ter que escolher uma especialização busca informações sobre todas e por ultimo lê a respeito da psiquiatria, assim descobre que foi isto que procurou a vida toda “Dois rios se uniram”. Vai trabalhar como assistente no hospital de Burgholzli em Zurique. Encontra e assumi sua identidade social e familiar “Em Basiléia eu era, definitivamente, o filho do pastor Paul Jung e o neto do professor Carl Gustav Jung”. Mais uma vez se entrega aos livros, lê tudo o que tem acesso a respeito de psiquiatria.

A atividade psiquiátrica começa com uma pergunta "o que se passa no espírito do doente mental?”. Depara-se com um sistema que rotula seus doentes. Começa a usar o método de associação de palavras e interpretações de sonhos em uma esquizofrênica e em quinze dias ela tem alta. Em 1905 torna-se professor de psiquiatria. No mesmo ano é promovido a medico chefe. Exerce esta função durante quatro anos, onde se obrigado a lagar devido à demanda da clientela particular. Dá cursos diversos, entre eles o de psicanálise, psicopatologia e hipnose. Está última abandona por não conseguir se aprofundar teoricamente devido a escassez de material. Aproxima-se de Franz Riklin, que chama de “o pai”. Faz uma declaração em relação ao atendimento clinico “A historia do paciente é mais importante do que o diagnostico”