6 dicas de livros sobre como educar e criar filhos

Psicologia

27/11/2014

#1

Origens mágicas, vidas encantadas
Deepack Chopra

Neste livro, Deepack Chopra consegue falar de uma forma muito leve aquilo que tenho aprendido sobre o processo de concepção de uma vida, do ponto de vista psicanalítico (embora ele inclua aí o ponto de vista espiritual também). Ali ele vai falar de todas as fases da gravidez ajudando pais e mães a atravessarem esses períodos sem angústias ou sentimentos negativos.


Casa com o que sempre falo nas sessões de Coaching: o que damos de positivo, nos retorna como positivo; ou seja, um meio ambiente equilibrado proporcionado ao bebê gera um indivíduo equilibrado. O bebê é afetado por todas as experiências que a mãe (e toda a família envolvida) vivem até mesmo desde antes da concepção. O mesmo ocorreu com você quando foi gerada.


E, o interessante é que, no final, ele ainda fala das consequências desse desequilíbrio do indivíduo manifesto nesta sociedade violenta, deprimida e desequilibrada que assistimos hoje. Como sempre digo: tudo o que experienciamos acontece muito antes do nosso nascimento e perdura para depois de nossa morte, com nossos herdeiros.
Portanto, para início de tudo, a busca do autoconhecimento é o passo inicial para qualquer oferta positiva que possamos dar aos frutos do nosso relacionamento.



#2

Mães confiantes, filhos realizados
Catherine Hickmen

Toda mãe deseja criar um laço, um relacionamento saudável com os filhos desde seu nascimento. Mas nem sempre é assim que as mães se sentem com a maternidade. Ao contrário, sentem-se confusas, perdidas, sem direção. Acreditam que não estão cuidando dos filhos da melhor maneira e enxergam no comportamento dos filhos o resultado dessa insegurança.


Gostei deste livro porque ele oferece sete princípios básicos para criar os filhos, para que eles sejam adultos seguros, confiantes, equilibrados. E o título me lembrou muito de uma cliente que trouxe para tratarmos justamente essa insegurança em relação ao filho. Ao longo do processo, ela conseguiu desenvolver com primor sua autoconfiança de forma a refletir imediatamente no comportamento e na saúde emocional do filho. Vale a pena dar uma olhada no depoimento dela aqui. (http://www.alennenamba.com.br/depoimentos/)

#3

I Love You, But You Always Put Me Last
(Eu te amo, mas você sempre me deixa por último)
Andrew G. Marshall

Essa dica vai para as mães que tem o domínio da língua inglesa, pois o livro ainda não foi lançado no Brasil. Confesso que ainda não li o livro, mas me apaixonei perdidamente pela proposta polêmica do autor. Ele desafia o senso comum de que os filhos devam estar em primeiro lugar num relacionamento. Para ele, é o parceiro que deve ocupar essa colocação e ele garante que são justamente os filhos os que mais podem ganhar com isso. E, a partir de meus estudos de Psicanálise, concordo em gênero, número e grau.


Isso não significa colocar os filhos de lado, mas sim colocar todos os membros da família em suas devidas posições. O casal deve estar afinado, deve ser um casal, filhos devem ser filhos. Mas o que vemos hoje é justamente mães criando os filhos como seus mini-namoradinhos e os pais criando as filhas como suas mini-namoradinhas (inconscientemente, claro). Enquanto esse conflito de posições não for superado, filhos e filhas continuarão tendo dificuldades em enxergar nos futuros parceiros aquilo que realmente desejam, porque estão presos àquele relacionamento infantil com o pai ou com a mãe.


Atendo em meu consultório muitos casos assim, acreditem. E esta é basicamente a principal causa da falta de autoconhecimento. Não conseguir enxergar seu papel nesta relação familiar confunde a cabeça da criança. Por isso, acredito que vale a pena a leitura.


Leia aqui a entrevista com o autor. (http://mdemulher.abril.com.br/familia/claudia/o-parceiro-deve-ser-colocado-em-primeiro-lugar-defende-andrew-g-marshall)



#4

50 Coisas que os Pais Nunca Podem Dizer aos Filhos
Antonio Siqueira

As palavras têm poder. Isso é um fato. Mas muitos pais se esquecem dessa máxima no dia a dia da educação dos filhos. Entender o quanto as palavras ditas são importantes para a saúde física, mental e emocional dos filhos é o mote do livro. Aquilo que dizemos aos filhos influencia diretamente na confiança e na autoestima deles. É um interessante convite à reflexão do que nossos pensamentos podem trazer à tona em palavras.
#5

101 ideias para curtir com seu filho
Paula Perim

Ah! Este livro é maravilhoso! É óbvio que temos toda a preocupação em educar bem nossos filhos. Mas eu acredito que as atitudes do dia a dia são os maiores influenciadores nessa educação. E existem atitudes mais efetivas na educação dos filhos que a brincadeira em si?


Divertir-se em família é uma excelente maneira de transmitir valores e celebrar conquistas juntos. Além, é claro, de arrancar boas e gostosas gargalhadas da meninada e dos pais também. Este livro nos mostra que uma boa dose de criatividade e poucos minutos já são suficientes para uma porção de divertimento com os pequenos.



#6

Como criar filhos financeiramente inteligentes
Eileen e Jon Gallo

Atendo em meu consultório pessoas que hoje possuem questões difíceis de solucionar em relação a dinheiro, porque tiveram pais que ou eram seguros demais ou gastadores demais. Nem um nem outro ensinaram aos filhos como lidar com o dinheiro, como se relacionar com ele de forma equilibrada e tranquila. Enxergando o papel real do dinheiro.


Lembro de que, quando li este livro, enxerguei diversos padrões familiares que havia trazido comigo ao longo da minha vida financeira e que não me agradavam de verdade. Decidi que não gostaria de perpetuar esse comportamento com meus filhos.


Com a ajuda do livro entendi que a quantidade de dinheiro importa muito menos do que as ações dos pais perante esse dinheiro. É essa relação que vai dizer como seus filhos irão lidar com suas questões financeiras no futuro e com outros aspectos da vida como um todo.


Se você já leu algum destes livros, comente abaixo sua opinião. Ajude outros pais e mães nessa busca deliciosa que é criar filhos mais felizes, autênticos e capazes de lidar com a vida como ela é.