Você já deve ter se perguntado porque sente medo de falar em público, mas nunca compreendeu o porquê.
Diante da realidade, fica evidente que falar em público é um sentimento temido e vivenciado por várias pessoas, principalmente, as que estão em contanto constante ou quase que diariamente com o público, por ter que se submeter a tal exposição, devido ao cargo que ocupa em determinada organização, ou mesmo pela profissão escolhida de orador, professor, ator, entre várias outras que diretamente ou indiretamente estão interligadas com uma plateia. Falar em público tem um propósito importante para a vida das pessoas, na qual constantemente ou em algum momento da vida passaram por tal necessidade. O medo faz parte da rotina da maioria das pessoas, mas sentir esse medo todos os dias, além de desgastante se torna exaustivo.
Esse medo nasce conosco, e se torna evidente logo nos primeiros contatos, que se inicia normalmente na escola, sendo o (a) professor (a) e colegas de turma, e esse contato com o público são nas apresentações escolares que fazem parte do dia a dia do estudante. Com o passar dos anos esse público torna-se diferente, sãos os colegas de trabalho, grupo de amigos, chefes, ou uma simples reunião.
O medo de falar em público é o medo mais temido entre as pessoas, isso se dá por alguns motivos: falta de preparação de material e do profissional, falta de experiência, fala de assunto, entre outros motivos, considero o principal deles “sair da zona de conforto”, isso mesmo, zona de conforto, quando estamos diante de uma plateia ficamos desorientados, para tanto, existem técnicas e habilidades a serem adotadas e praticadas, como mecanismo de autodefesa, controlando e equilibrando essa dificuldade, vejamos algumas dicas para uma boa apresentação:
1º passo: identificar o real motivo e o principal objetivo da apresentação. Exemplos de objetivos: vender, educar, motivar, informar e etc. A importância de identificarmos o objetivo principal, é para conduzirmos o material a ser desenvolvido para apresentação, seguindo linguagens e termos técnicos de acordo com o objetivo.
2º passo: identificar o público para qual irá falar, além de ajudar na preparação do material, ajudará também, para você se preparar psicologicamente, para a exposição a determinado público. Os aspectos analisados têm como importância, o nível do palavreado a ser utilizado, técnicas de ensinamento e transmissão do conteúdo. Exemplos de aspectos a serem observados: idade, nível de conhecimento/escolaridade, sexo, renda e etc. Essas informações podem ser alcançadas pelos organizadores do evento, por outros palestrantes entre outras fontes.
3º passo: desenvolver um plano de apresentação, na qual sua importância é relatar todo tipo de material que você irá precisar. Esses tipos de materiais na maioria das vezes devem ser solicitados e separados com antecedência. Exemplos: materiais audiovisuais (slides, data show, microfone, notebook...), materiais impressos (folhetos, dinâmicas, anotações...), tempo, intervalos, objetivos a serem alcançados e etc.
4º passo: selecionar e desenvolver o material de apoio, identificando a melhor maneira de transmitir as informações, não se esquecendo de seguir os objetivos traçados a serem alcançados.
5º passo: desenvolver o conteúdo a ser apresentado, lembrando que para toda apresentação e texto precisa ter início, meio e fim, ou seja, introdução - sobre o que você irá falar, conteúdo - nesse caso, a sua apresentação (atingir seu objetivo) e finalizar com uma breve conclusão.
6º passo: praticar sua apresentação, evitando o desconforto desnecessário por medo do desconhecido e por falta de preparação no momento da sua apresentação. Pratique, fale para você mesmo, perceba os erros de linguagem, a falta de coerência do assunto, pratique na frente do espelho, para pessoas próximas, que possam te auxiliar nas suas dificuldades agregando melhorias.
7º passo: tenha sempre disponível uma “carta na manga” para erros não planejados, mas, possíveis de acontecerem com materiais audiovisuais e outros materiais que causam situações que você não pode prever. Exemplos de prevenção: não ficar totalmente dependente do material que necessite energia (auxílio de slides, por exemplo), tenha em um papel os tópicos de que quer falar, caso ocorra algum problema parecido. Tenha um vídeo relacionado ao tema caso faltar conteúdo, ou ainda, um vídeo motivacional caso você perceba que sua apresentação está cansativa para os ouvintes, entre outros planos inúmeros que você possa criar, para sair dessa “saia justa”.
Conhecendo o medo que te causa desconforto para falar em público, trabalhe sobre ele, elimine-o dos seus caminhos e o torne seu aliado. A confiança em você mesmo, pode ser o primeiro passo para controlar seu medo. Quanto mais praticada a fala em público, mais fácil se torna o convívio com esse medo.
É tão comum entre as pessoas sentir medo de falar em público, que costumo dizer que ninguém está sozinho, “estamos todos no mesmo barco”, porque todos nós temos esse sentimento, até mesmo os mais experientes, portanto, de sempre o seu melhor. E por último, se mesmo assim, depois de tanto planejamento, preparação, estudo, e principalmente prática, ainda sentir certo medo de falar em público, saberá que isso é normal e o jeito é praticar, pois esse medo vai sendo eliminado aos poucos, mas nunca terá fim, por ser um sentimento de autodefesa natural do ser humano.
Esta apresentação reflete a opinião pessoal do autor sobre o tema, podendo não refletir a posição oficial do Portal Educação.
por Franciele Dorow Christen
Franciele Dorow Christen.
Graduada em Gestão de Recursos Humanos pela Universidade Regional de Jaraguá do Sul (2010). Pós-graduada em Gestão de Pessoas pela Universidade Católica Dom Bosco (2014). Possui experiência com Recursos Humanos. Atualmente professora na capacitação de jovens e adultos voltado a área administrativa e recursos humanos.
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