Homossexualismo

Psicologia

05/05/2015

Homossexualismo

Este termo refere-se à prática homossexual, àquelas pessoas que se interessam afetiva e sexualmente por indivíduos do mesmo gênero; sendo que o adjetivo homossexual descreve comportamento, relacionamento, pessoas, orientação, entre outros conceitos e refere-se tanto à homossexualidade feminina – lesbianismo – como à masculina – representada pelos gays.


Curiosidades:

O termo “gay” pode ser usado em um sentido mais amplo para se referir a todas as pessoas LGBT, sendo considerado um termo universal.

LGBT, GLBT ou ainda, LGBTTTs, é o acrônimo de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros (o uso da letra 's' refere-se aos simpatizantes).

Embora se refira apenas a essas seis descrições, são utilizados para identificar todas as orientações sexuais minoritárias e manifestações de identidade de gênero divergentes do sexo designado no nascimento.

O homossexualismo é uma das três principais categorias de orientação sexual, juntamente com a bissexualidade (Atração física e emocional por pessoas tanto do mesmo sexo quanto do sexo oposto). E com a heterossexualidade. (Atração sexual e/ou romântica entre indivíduos de sexos opostos). Desde que o mundo é mundo, as relações homoafetivas existem, podendo ser admiradas, toleradas ou condenadas, sendo o fator cultural o que determina sua marginalização ou não.

A história nos mostra que, na antiguidade, a beleza dos corpos masculinos era valorizada entre os homens, os quais acabavam seduzidos uns pelos outros e se entregavam às paixões homoeróticas.

Assim aconteceu em Esparta, Alexandria, Roma, Atenas, entre outras; sendo uma peculiaridade da cultura grega da antiguidade, o interesse entre os homens advir da valorização de sua capacidade de pensar, pois se acreditava que as mulheres eram inferiores porque não tinham essa capacidade, assim destinavam-se apenas à reprodução.

Atualmente, sabe-se que assim como esse pensamento está comprovadamente equivocado, muitos outros também podem estar. Não se sabe ao certo as condições determinantes para uma pessoa assumir sua sexualidade, nem tão pouco, os termos adequados à prática bi ou homossexual, como veremos a seguir:

Há quem defenda que a homossexualidade animal é bastante comum.

A pesquisa de Bruce Bagemihl, realizada em 1999, mostra que o comportamento homossexual foi observado em cerca de 1500 espécies, variando de primatas para vermes intestinais, “sendo bem documentada em 500 deles” e há quem defina que “o comportamento sexual dos animais assume muitas formas diferentes, mesmo dentro da mesma espécie”.

As motivações e implicações para estes comportamentos têm ainda de ser totalmente compreendidas, uma vez que a maioria das espécies ainda não foi totalmente estudada, conforme destaca esse pesquisador.

No Brasil em 1985, o Conselho Federal de Psicologia deixou de considerar a homossexualidade um desvio sexual e, em 1999, estabeleceu regras para a atuação dos psicólogos em relação às questões de orientação sexual, declarando que "a homossexualidade não constitui doença, nem distúrbio e nem perversão e que os psicólogos não colaborarão com eventos e serviços que proponham tratamento e/ou cura da homossexualidade".

No dia 17 de maio de 1990, a Assembleia-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS) retirou a homossexualidade da sua lista de doenças mentais e, em 1991, a Anistia Internacional passou a considerar a discriminação contra homossexuais uma violação aos direitos humanos.

Como visto, ao abordar as questões da sexualidade, não faltarão polêmicas, assim não poderão faltar debates, a fim de que todos tenham garantido o direito de expressão.

Assim, a utilização do termo homossexualismo não é mais adequada, sendo substituída por homoafetividade.