Medo x Fobia

Psicologia

05/05/2015

Sabe-se que o medo é um sentimento universal, muito antigo e uma forma mais branda de temor. Segundo o psiquiatra Cyro Masci, esse pode ser definido como “uma sensação de que você corre perigo, de que algo de muito ruim está para acontecer, em geral, acompanhado de sintomas físicos que incomodam bastante”.

Conforme visto anteriormente, quando o medo torna-se desproporcional à ameaça, passando ao desvio e à fuga de situações causadoras de medo, esse passa a ser chamado de fobia, a qual é caracterizada por uma crise de pânico em situações ou lugares específicos.

Assim, vários neurocientistas acreditam que fatores biológicos estejam diretamente ligados para que uma pessoa desenvolva fobia e para que, algumas dessas, sejam mais comuns que outras.

E, ao que parece, os seres humanos nascem preparados biologicamente para adquirirem medo de certos animais e situações, como: ratos, animais peçonhentos ou de aparência asquerosa, tais como: sapos, lesmas ou baratas.

Outra razão para o desenvolvimento de fobias está no fato de associarmos perigo às coisas ou situações que não podemos prever ou controlar.

Quanto aos sintomas que diferenciam uma pessoa que tenha fobia de outra que tenha medo, é aquela que evita, a qualquer custo, situações que desencadeiam crises, permitindo assim que a fobia altere sua rotina de vida, deixando-a frequentemente bem complicada, uma vez que, comumente, essa pessoa não confia em sua capacidade de enfrentar os sintomas e supervaloriza os sistemas, ou seja, os ambientes e as situações que favorecem a doença.

Sendo as principais consequências para a vida de pessoas fóbicas: o isolamento progressivo, o impedimento das ações básicas do dia a dia e uma eterna busca por cuidados médicos aos pequenos sinais do corpo - interpretados como indícios de que a crise está “chegando”.