A capacidade de manter o autocontrole, de suportar o turbilhão emocional imposto pelo acaso sem tornar-se um escravo dessas emoções, já é uma grande conquista no desenvolvimento da sua inteligência emocional.
O objetivo principal do desenvolvimento da inteligência emocional é manter o equilíbrio entre a razão e a emoção e não eliminar os sentimentos e emoções.
Uma vida sem emoções seria uma vida entediante, deserta e isolada de alegrias.
O importante é a emoção na dose certa e o sentimento proporcional às circunstâncias.
Altos e baixos dão tempero para nossa trajetória, mas precisam ser vivenciados de forma equilibrada.
A anatomia da raiva
Dentre os sentimentos mais indesejáveis, a raiva é o mais intransigente e o mais difícil de controlar.
Na verdade, a raiva é a mais sedutora das emoções negativas. Ao contrário da tristeza, a raiva energiza, e até mesmo exalta.
A cadeia de pensamentos furiosos que alimenta a raiva é, potencialmente, a chave para uma das maneiras de desarmá-la. Comecemos negando as convicções que a abastecem. Quanto mais ruminamos o que nos despertou a raiva, mais “bons motivos” e justificativas podemos inventar para permanecermos com raiva.
A ruminação alimenta a raiva. Ver as coisas de uma forma diferente pode extinguir essa chama.
O Controle da melancolia
A tática mais comum para combater a melancolia é intensificar a vida social como, por exemplo: sair para comer fora, ir a um jogo, ir ao cinema, criar novos amigos, praticar esportes, etc.
Essa tática dá resultados se você não ficar ruminando sobre o que lhe deixou nessa situação de melancolia.
Desenvolvendo a empatia
A empatia é alimentada pelo autoconhecimento; quanto mais consciente estivermos acerca de nossas próprias emoções, mais facilmente poderemos entender os sentimentos alheios.
Essa capacidade de compreender como os outros se sentem tem muita importância em vários aspectos de nossa vida, como por exemplo, nas práticas comerciais, na administração, nos relacionamentos amorosos, na política, etc.
As emoções das pessoas raramente são externadas em palavras; com muito mais frequência, são expressas de outras maneiras.
A chave para entendermos os sentimentos dos outros está na nossa capacidade de interpretar canais não verbais, como tom de voz, gestos, expressões faciais, além de outros sinais.
Robert Rosenthal, psicólogo da universidade de Harvard, idealizou um teste para aferição da empatia. A partir daí, concluiu-se que o desenvolvimento da empatia está ligado à capacidade de reconhecer as emoções dos outros pelas indicações não verbais.
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por Colunista Portal - Educação
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