18/08/2015
É uma modalidade humanizada de cuidados que visa oferecer qualidade e dignidade de vida aos pacientes acometidos por doenças graves, progressivas e terminais. Para efetivar esta ação, o cenário conta com a presença de uma equipe multidisciplinar na prestação de serviços como prevenção e alívio da dor, do sofrimento de ordem física, psicossociais e espirituais.
No Brasil existem poucas unidades especializadas em cuidados paliativos em hospitais. É considerada importante preocupação de saúde pública pelo envolvimento com sofrimento, dignidade, cuidados das necessidades humanas e resgate a qualidade de vida das pessoas que vivenciam doenças terminais, graves e progressivas.
O desconhecimento da importância dos cuidados paliativos pode impactar na prestação de serviço humanizado aos pacientes e aos familiares. Assim, nota-se valiosa essa experiência em descrever através da leitura de artigos científicos e livros a importância de uma equipe multidisciplinar e o resgate dos cuidados humanizados enquanto houver vida.
O principal objetivo dos cuidados paliativos é minimizar os efeitos colaterais e adversos da doença grave e progressiva. O cuidado humanizado se dá por meio do suporte da equipe de saúde com o alívio dos sintomas físicos, apoio psicológico, espiritual e social.
É importante que o paciente seja atendido na compreensão de sua singularidade, pois cada paciente vive a mesma doença de maneira única, assim como há uma história de vida que deve ser respeitada e acolhida com escuta terapêutica, ferramenta utilizada pelos profissionais de Psicologia.
É preciso lembrar que a garantia da dignidade humana é o eixo principal quando se trata de humanização em cuidados paliativos. Assim, a equipe deve estar atenta e colaborativa para ouvir o paciente, as queixas, atender os desejos possíveis durante o tempo de vida que lhe resta.
A equipe multidisciplinar é composta por vários profissionais da saúde, como enfermeiro, médico, psicólogo, nutricionista, assistente social e farmacêutico, fisioterapeuta, dentista, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional e conselheiro espiritual. Todos os profissionais devem prestar assistência ao paciente e a seus familiares atendendo todas as dimensões envolvendo os cuidados paliativos.
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
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FERREIRA, Ana Paula de Queiroz; LOPES, Leany Queiroz Ferreira; MELO, Mônica Cristina Batista de. O papel do psicólogo na equipe de cuidados paliativos junto ao paciente com câncer*. Rev. SBPH, Rio de Janeiro , v. 14, n. 2, dez. 2011.
MACIEL, Maria Goretti Sales; RODRIGUES, Luiz Fernando; NAYLOR, Claudia; BETTEGA, Roberto; BARBOSA, Silvia Maria; BURLÁ, Claudia; MELO, Inês Tavares Vale. Critérios de qualidade para os cuidados paliativos no Brasil. Academia Nacional de Cuidados Paliativos, Rio de Janeiro, 2006.
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Esta apresentação reflete a opinião pessoal do autor sobre o tema, podendo não refletir a posição oficial do Portal Educação.
Psicóloga pela UNIARA- Centro Universitário de Araraquara, Especialista em Gestalt-terapia clínica pelo Instituto DAISEN de Marília. Especialista em Saúde Mental pela Universidade Dom Bosco. Cursando pós-graduação em Psicologia Hospitalar pela Faculdade Internacional Signorelli. Experiência na área clínica com pacientes oncológicos e familiares e em projetos habitacionais como educadora social.
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