COMO AMAR?

O tempo tem a resposta
O tempo tem a resposta

Psicologia

23/08/2015

Há algum tempo venho escrevendo. Conto com um volume bem considerável de textos, rascunhos, frases, pensamentos, embora me dedique mais a alfabetização tenho um lado que tende a puxar de certa forma para Psicologia e certa inocência ao tratar de alguns temas como os artigos e textos reflexivos sobre alguns testes– brincando com as palavras... Mas que dizem muito sobre o que somos e pensamos – realmente tomou todo meu tempo e disposição.


Como amar? Você já fez algum teste para descobrir sua cara metade? Esses testes geram “confusão” com base neles, quantas pessoas insatisfeitas com o resultado, essa frustação nos depara em mensagens secretas ou expostas. PACIÊNCIA, é preciso muita. Saber lidar com o próximo requer cuidado e compaixão.


Quando alcançamos uma autoestima estável é possível o desenvolvimento da empatia, da negociação com o outro e compreendemos o outro através da tolerância, pela resignação ao desagradável.


Isso não é possível! Você acha difícil? Não, não é difícil. E certamente é possível. Posso afirmar que é um processo trabalhoso, assim como o é transformar uma pedra bruta em diamante. Mas após um intenso trabalho, brilha magnífico seu esplendor.


Tudo depende de como estamos, como olhamos as coisas e como desejamos que ela seja. Quando estamos com autoestima estável esperamos menos dos outros, nos mantemos equilibrados frente ao agradável ou desagradável e mais: buscamos a felicidade dentro de nós e não em pessoas ou objetos. Ops! “amar” depende de nós...?


É claro que no momento em que algo nos ofender, chatear, sentiremos tristeza, constrangimento, mas tentaremos entender os motivos e buscamos solução desse conflito, nesse momento vamos ao “fundo do meu eu” e negociando conosco e com o outro, começamos a aprender a amenizar o sofrimento, até que ele se torna um relance de dor, que passa. Simples se eu me amo saberei entender o outro.


Não podemos gostar de quem nos maltrata, bate, ofende, grita, machuca; mas através da compreensão por quem nos fere, tratamos de ajudá-lo a ser uma pessoa melhor ou nos afastamos para que ao buscar a superação de seus problemas aprenda a conviver em harmonia. No estado de autoestima estável, compreendemos quem nos fere e não ficamos magoados, culpados ou com raiva com tamanha facilidade. Tudo nessa vida tem explicação e solução.


PENSANDO BEM:
Quando passar por uma situação de adversidade insuportável, busque a compreensão primeiro dentro de você, questionando como a sua autoestima reage diante do sofrimento que lhe aflige. Não culpe o outro, nem tente corrigir a atitude do outro com base nas suas idealizações, nesse instante você está desequilibrada (o) emocionalmente. Acalme-se espere a hora certa, com as palavras certas.


Dizem que quando amamos nos tornamos “tolos”. Por isso muitas vezes agimos errado. Se você ama alguém de uma maneira egocêntrica, você exige que a pessoa atenda padrões idealizados, dizendo que apenas ama se a pessoa atingir o que for do seu interesse, você ama mal. Busca receber, é rigoroso com as imperfeições alheias, demonstrando a falta de fraternidade e compaixão.

Mas, com a autoestima estável, você estará tão seguro de si que não necessita do reconhecimento alheio para estar feliz; você ficará vigilante em suas atitudes, valorizando, reconhecendo e agradecendo o que se recebe do outro, entendendo que ele lhe ofereceu aquilo que podia no momento. Com isso você também muda suas atitudes para com o outro, nem de menos, nem demais, porém na medida exata.


Como disse no decorrer de meus dias sempre vou anotando algo que desperta-me vou usar uma reflexão de Natthalia Paccola “O reflexo da lua não pode ser visto claramente em águas agitadas, mas quando a superfície está estável, aparece um reflexo perfeito de sua luz. O mesmo acontece com a mente humana: quando a autoestima está estável, se vê claramente refletida a face enluarada do indivíduo”.


O medo de se envolver num relacionamento amoroso e sofrer impede muita gente de experimentar um relacionamento amoroso feliz. O amor acontece naturalmente e precisa de oxigênio para crescer. O medo de um envolvimento emocional pode impedir a experiência do amor autêntico.


Compreenda que as atitudes de timidez, egoísmo, rebeldia, vaidade ou arrogância são escudos para ocultar de você mesmo as carências, os medos, inseguranças que o incomodam e lhe fazem sofrer. Fazem parte do ego negativo. É bem simples. Faça as pazes com sua mente. Faça as pazes com você mesmo. Pare de se criticar. Pare de se diminuir. Valorize-se. Perdoe a todos e principalmente se perdoe, e isso abrirá uma porta para a entrada do amor.


Não é difícil amar, mas envolve uma mudança de atitude na maneira em que você se observa, se respeita, se admira. Pense com bondade e amabilidade sobre você mesmo.


Infelizmente, amar alguém significa que tal pessoa pode feri-lo. Isso é normal e aceitável (e quase inevitável). Porém, se você quiser amar de verdade, será preciso se abrir com essa pessoa. Não guarde segredos dela, não finja ser alguém diferente. Em vez disso, dê à pessoa oportunidades para que ela o conheça.


A falsidade não tem vez, não seja falso com a pessoa que lhe interessa, ou com os amigos com quem você está construindo um relacionamento. Seja verdadeiro não finja ser o que não é, não é justo que a pessoa só conheça metade de sua personalidade. Seja você mesmo o tempo todo. Seja leal consigo mesmo. Assim, você ficará confiante de que os outros merecem ser amados – afinal, eles amarão seu verdadeiro “Eu”.


O tempo tem a resposta. Nunca force o amor e não tente agilizá-lo. Isso apenas criará falsos sentimentos que o desgastarão emocionalmente e o deixarão vazio e insatisfeito. Você não pode apressar o amor. Mas, acredite que ele chegará e ele realmente surgirá. Você precisa apenas encontrar a pessoa certa.

Esta apresentação reflete a opinião pessoal do autor sobre o tema, podendo não refletir a posição oficial do Portal Educação.


Joelma Aparecida Meira

por Joelma Aparecida Meira

Joelma Aparecida Meira Cidade: Laranjal-Pr E-mail. Joapa1979@hotmail.com Sou professora/ Pedagoga - Pós graduação Neuropsicopedagogia/Educação Especial/Educação do Campo

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