Vida intrauterina

A importância da vida intra uterina na psicanálise
A importância da vida intra uterina na psicanálise

Psicologia

08/07/2016

É importante que, nesse período, através do carinho e conversas da mãe com o feto, possa ocorrer essa comunicação para deixar a criança bem. No entanto, esta importância se diferencia do que ocorriam com os pensamentos científicos anteriores, de que o poder de percepção existia e que ele vivia em ambiente silencioso, escuro e isolado. Então, com a modificação e avanço da tecnologia, foi possível constatar que isso não acontecia. Pelo contrário, que as percepções sensoriais eram ainda mais verdadeiras.

A maternagem precisa preencher condições necessárias para que seja adequada à vida do bebê, dando-lhe proteção por meio dos alimentos, calor e higiene. Ademais, como já dito anteriormente, além do contato comunicacional, o contato físico é também muito importante, mesmo que seja com gestos simples, a fim de que a criança cresça bem. Então, contatos como beijos e passeios são importantes para que a criança se desenvolva.

Sendo assim, a criança necessita, ainda, de situações que permitam ser criadas com o objetivo de impor limites coerentes que não sejam prejudiciais a sua formação.

No processo de educação da criança é necessário haver frustrações, porém adequadas, pois isso é indispensável ao seu crescimento emocional. Posteriormente, deve-se existir, também, a superação.

A comunicação amorosa da mãe com a criança é importante, pois faz com que ela tenha uma imagem boa de si mesma, conciliando ao amor do pai, mesmo quando esse estiver ausente. Este hábito mantém a união e o pensamento positivo em relação a harmonia do casal. Assim, a comunicação é essencial também para a relação da criança com a vida, pois cria nuances de sua autoestima no que diz respeito ao desenvolvimento de sua formação como indivíduo no meio social futuro.

É importante também que se observe que há a moldagem da criança ou a sua identificação com a mãe, com repetição de comportamentos da criança, já que a mãe torna-se seu modelo. Deve-se, então, criar a fase de início do afastamento simbiótico para que a criança crie o reconhecimento da existência de terceiros.

Havendo essa ligação da mãe com o bebê é importante que se perceba a função continente-conteúdo. Ou seja, as sensações desagradáveis do bebê são transformadas em agradáveis através da mãe, a fim dela perceber a dor psíquica do filho e compreendê-lo (Bion).

Assim sendo, de maneira negativa, há desestruturação no psiquismo da criança como a falta de contato físico. Porém, é necessário que se perceba esse desejo de ficar grudado na mãe, o que é impossível, a fim de ser programada a permanência com o bebê para que não o prejudique diante de fortes emoções de desproteção, vazio e solidão que podem ser geradas na criança.

Isso pode criar problemas na vida e no trato com as pessoas, devido a indiferença da mãe, caso haja, provocando na criança um estado de confusão. Por esta razão, as necessidades excessivas ou escassas podem inibir a capacidade de realização de problemas como a criação do ódio acompanhado de culpa, ou ainda poder gerar a punição, gerando insegurança no futuro para o filho.

Por isso, citou-se a construção positiva do pai, porque, sendo o contrário, não permite que tenha a imagem dos pais como realmente é. Da mesma forma, fora falado sobre o processo da independência do filho, pois a mãe não deve ser simbiotizadora e prejudicar o desenvolvimento do mesmo.

Esta apresentação reflete a opinião pessoal do autor sobre o tema, podendo não refletir a posição oficial do Portal Educação.


Heldon Falcão Patriarcha

por Heldon Falcão Patriarcha

Heldon Falcão Patriarcha Brasileiro, solteiro, natural de Salvador - Ba, nascido em 23/01/79. Mestrado em Reiki/ Mestre de Reiki Iniciações de Reiki presenciais, atendimento em consultório com Psicanálise e Terapia Transpessoal e aulas de Massoterapia.

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