MEDO DO DIFERENTE

Psicologia

15/06/2017

Estou cada vez mais convencida que quanto mais vejo cenas de atitudes preconceituosas contra as pessoas com deficiência, estou certa de que o Preconceito deveria ser considerado um crime, assim, como é com o racismo, ou seja, a pessoa  deveria ser punida, uma senhora de uma multa que o faria pensar bem antes de vir com outra atitude preconceituosa, ou mesmo até ir preso.

As pessoas, ainda não se conscientizaram da violência que praticam quando tem uma reação de preconceito com uma pessoa com deficiência, não tem noção da dor que causam na alma dessas pessoas, se tivessem a capacidade e também a empatia de se colocar no lugar do outro, com certeza  entenderiam. Mas que medo é este do diferente?! A deficiência não é uma doença contagiosa que se pega no ar, estas pessoas não tem  culpa  e não pediram para nascer  com a deficiência  e  seus pais não tem culpa e que de maneira indireta  também são  agredidos quando seus filhos são vitimas de preconceito, pois é uma condição seja ela sendo adquirida, um acidente genético ou congênita.

Há aqueles que sem querer generalizar enxergam as pessoas com deficiência, como se fossem um “bicho” ou um alienígena, concluindo que já não são dignos de respeito, mas sim de caridade e de pena e que não podem frequentar um restaurante, um supermercado, lojas e parques que já são ignorados e olhados discriminadamente e nas ideias destas pessoas  deveriam estar em casa e trancados sem chance de crescimento pessoal e independência. É digno de revolta atitudes como essas, pessoas que se acham perfeitas, que não tem respeito e consideração como os empresários e equipes de RH, como será que se sentiram se estivessem na mesma situação? Vistos e comparados com um simples ETS?

Estamos no século XXI e ganhamos a pseudoliberdade (falsa liberdade) de nos expor e lutar por nosso espaço, digo pseudo, porque ainda não é uma liberdade bem vista pelas pessoas ditas “normais”. Se uma pessoa com deficiência consegue ir para escola, trabalhar e fazer  faculdade, ela é e deve ser considerada apta de ser inserida no mercado de trabalho merece um trabalho digno e não inferior como é sempre oferecido para  as pessoas com deficiência, julgando–as incapaz de ter um cargo dentro da sua formação ,seja ela técnica ou superior, como por exemplo se a pessoa é economista, colocá-la em uma vaga guarita de estacionamento. Infelizmente, a taxa média de empregabilidade das pessoas com deficiência é de apenas 44%, o que é uma vergonha, enquanto que as demais é de 75%, é injusto e humilhante. (http://blog.isocial.com.br)

 

“Pessoas com deficiência são como membros da sociedade e tem o direito de permanecer em suas comunidades locais. Estas devem receber o apoio que necessitam dentro das estruturas comuns de educação, emprego, saúde e serviços sociais”.

Normas sobre a Equiparação de oportunidades para a pessoa com deficiência. Assembleia geral da ONU.

“A deficiência não me define, eu existo antes dela” (desconhecido)

Esta apresentação reflete a opinião pessoal do autor sobre o tema, podendo não refletir a posição oficial do Portal Educação.


Fabiane Esperança Rocha

por Fabiane Esperança Rocha

Psicóloga e Psicoterapeuta: Fabiane Esperança Rocha CRP: 14ª Reg.03633-3 http://lattes.cnpq.br/8355384961471097 https://br.linkedin.com/in/fabianer

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