22/07/2015
Insights sobre Amor, Solidão e Autoestima - Em tempos de internet e Redes Sociais
Ei Você!
Você que, mesmo com tantos amigos virtuais, se sente só...
Sente que falta alguma “coisa” na sua vida ou “alguém”...
Ou que tem alguém, mas, mesmo assim se sente só.
Convido-o para um pit stop!
Reflexões para os que têm um amor...
É bom, é maravilhoso, é agradável e aconchegante ter alguém que compartilhe conosco e vá afinando dia a dia o instrumento musical que é a vida. O que nem sempre é fácil e nem tudo é perfeito, pois somos seres “humanos” e diferentes. Por melhor que seja a relação, em algum ponto, ou momento haverá seus desafios, o que também é positivo, porque faz com que se “cresça” junto, quando há “abertura” para o diálogo.
O que não se considera saudável, é você SÓ se sentir bem e INTEIRA, se estiver com “a” pessoa, ou “outra” pessoa. Já escutei muito pessoas falar: “Parece que está faltando um pedaço de mim”. Se for uma expressão simbólica, tudo bem. Se for “de verdade”...
É aí onde mora o perigo, pois se falta ”realmente” “a” ou “esta” pessoa. A vida da outra desmorona, perde o chão, perde a razão e o sentido... E é aí onde inúmeras pessoas entram em processos de depressão, não se deixam ajudar... Perdendo inclusive a autoestima, entrando em um processo destrutivo até irreversível.
Desde bem jovem lia e apreciava muito Flávio Gikovate, médico psicanalista e escritor. Muitos anos se passaram e continuo gostando e apreciando uma das teses dele, que diz algo assim:
“As pessoas dizem estar procurando a sua cara metade... A metade da sua laranja... ou consideram que perderam a sua metade... isso não procede, SOMOS TODOS SERES COMPLETOS, NÃO EXISTE ESTA DE INCOMPLETUDE EM NÓS.”
Quando queremos que o outro nos complete, dentro da perspectiva distorcida, com sentimento de posse ou de anulação, a gente perde a nossa individualidade e de alguma forma rouba a do outro. Porque por mais afinidades que tenhamos, teremos também os nossos sonhos, gostos e vontades diferenciados, que se abdicarmos sempre em favor do outro, vai abrindo “gaps”, lacunas de insatisfação ou frustração e um dia isto aflora, ou melhor, explode.
Bom andar juntos, em sintonia, claro! Se os dois gostam das mesmíssimas coisas, melhor ainda! Mas como somos pessoas diferentes na nossa essência, e com alguns sonhos diferentes também... Sempre há oportunidade para abrir um pouco de espaço para que a individualidade de cada se revele mesmo no convívio dentro do Lar. (Não me refiro aqui ao individualismo).
Reflexões para quem espera amor... ou se sente só.
Enquanto o amor não vem aprenda a se amar, pois só é CAPAZ DE AMAR O OUTRO, quem primeiro AMA A SI PRÓPRIO.
Quando sua autoestima está legal... Tudo de bom pode acontecer! E autoestima não está relacionada só ao físico não, viu? Acima de tudo cuidado com o “seu interior” e não se isole deliberadamente. A internet é um recurso incrível, que se pode fazer uso de diversas formas positivas: estudo, comercio, trabalho, marketing, diversão, filmes, pesquisas dos mais variados temas, assim como derruba fronteiras de conhecimento etc. etc. O facebook é também uma ferramenta boa, é um sinal da evolução dos tempos e da tecnologia, aproxima pessoas que vivem longe, porém pode afastar as pessoas que vivem próximas. Além do mais, não se considera saudável, resumir o lazer, os contatos e amizades ao mundo virtual. Somos seres sociais e o contato humano, NADA substitui.
Faz bem ao cérebro fazer coisas diferentes, mesmo estando só, por isso é importante se aprender a curtir a própria companhia. É saudável, encontrar prazer e razão em fazer algo sozinho, seja um filme, um curso, uma caminhada, um passeio, uma leitura, um parque, uma meditação, contemplação da natureza... Conversar com pessoas diferentes, nas filas de seja o que for... De supermercado, De médico... Na igreja...
Ou até fazer uma viagem? Quem sabe?
Dependendo do seu gosto é uma ótima opção...
Gosto muito de Martha Medeiros, jornalista e escritora. Ela escreve: “se você está entre iniciar uma terapia ou se largar no mundo, comece experimentando a segunda opção. Ambas levam para o mesmo lugar, mas num consultório não tem vento no rosto, nem céu estrelado. Se não funcionar, aí sim, divã”.
E eu acrescento: Um Coach pode ser uma agradável e surpreendente solução!!!
Dizem que o amor só acontece ao acaso e que ele adora se fazer de difícil. Então para não projetar no outro apenas as suas próprias necessidades, cuide do seu jardim... Abra-se para o novo... Amplie a sua visão, não ande pela rua com a cabeça em nuvens negras, aprisionada ao passado ou futuro deixando “escapar” o PRESENTE.
A solidão é a gente que faz!
E não deixe de fazer um programa por não ter companhia... por estar só.
Só não!
Em sua própria e maravilhosa companhia, Ok?
Experimente! E por que não?
Abraço fraterno!
Esta apresentação reflete a opinião pessoal do autor sobre o tema, podendo não refletir a posição oficial do Portal Educação.
Vera Lúcia Silva - Graduada em Gestão de Recursos Humanos (ESUDA/UNOPAR); Pós-Graduada em Intervenção em Psicologia Social e Comunitária (FAFIRE); Master Coach, Mentoring e Holomentoring - foco: Professional, Self, Life e Leadership (Sistema ISOR) Formação: The Coaching Clínic ( CORPORATE COACHING U); Neurolinguística, Formação: Promotora de Municípios Saudáveis
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