17/02/2016
INTRODUÇÃO
Normalmente associa-se a Lógica apenas à matemática, o que não é verdade, pois a Lógica se aplica a todas as situações do cotidiano e a todas as ciências.
Para o início deste trabalho, necessita-se saber qual a definição de Lógica. Para tanto, alguns autores, que estudam a Lógica, foram consultados bibliograficamente.
A primeira etapa desta pesquisa define os conceitos, teorias e históricos no que tange ao raciocínio lógico. Esta pesquisa tem o objetivo de analisar a real necessidade da Lógica e do raciocínio lógico no cotidiano das pessoas.
Percebe-se em cada etapa desse estudo, uma necessidade de aprofundar-se no mundo da pesquisa, entender e decifrar como se pode através de raciocínio lógico, tomar decisões inteligentes. Com isso obter um dia prazeroso com todas as atividades necessárias do dia a dia, cumpridas. Lawrence (2009, p.43) diz que “precisamos considerar a vida dos seres humanos e as suas excelências. Entretanto, isso pode parecer bastante problemático”. Pode-se no mais descobrir verdades significativas (verdades que sejam úteis para guiar as ações de cada ser humano) sobre o que é bom para cada um.
A presente pesquisa traz informações convergentes ao raciocínio lógico e ao benefício que possa haver com a utilização do mesmo. No entanto, não pode ser entendido como palavra ou conceito final para tal.
Esse estudo define a Lógica e sua real necessidade no cotidiano das pessoas, porém a Lógica é muito abrangente e digna de muitas pesquisas, pois como já foi dito, se aplica em todas as ciências. E observa-se nas etapas seguintes que o raciocínio pode ser correto ou incorreto. O seu estudo ultrapassa os limites da percepção, visto que, o ser humano é extremamente complexo.
LÓGICA: CONCEITOS, TEORIA E HISTÓRICOS
Segundo Forbellone e Eberspãcher (2005, p.1-2), “a Lógica e a ilógica necessariamente nos acompanham. (...) Quando falamos ou escrevemos, estamos expressando nosso pensamento, logo, precisamos usar a lógica nessas atividades”. Mencionam ainda que (...) “a Lógica relaciona-se com a correção do pensamento” (...) e também é “a arte de bem pensar”, (...) é “a ciência das formas do pensamento”, visto que, “a forma mais complexa do pensamento é o raciocínio”. “A Lógica estuda a correção do raciocínio”. (...) “A Lógica estuda e ensina a colocar ordem no pensamento”.
Para Avillano (2006, p.35), Lógica é a “ciência do raciocínio e da demonstração”, “um conjunto de leis, princípios e métodos que determinam um raciocínio coerente, induzindo a uma solução prática e eficaz do problema”. “A Lógica estuda ou tem em vista a “correção do raciocínio”. A Lógica ensina a colocar ordem no pensamento”.
Copi (1978, p.19) afirma que a Lógica é o estudo dos métodos e princípios usados para distinguir o raciocínio correto do incorreto.
Charbonneau (1986, p.19) cita Aristóteles e Descartes: “Foi Aristóteles que por primeiro formulou as regras da lógica formal”, o silogismo – normas que se impõem quando pretende analisar a arte de raciocinar. “A lógica formal distingue os raciocínios verdadeiros dos raciocínios falsos, independente do seu conteúdo”. O silogismo é um raciocínio que, a partir de duas proposições que são aceitas como verdadeiras, chega de maneira necessária a uma terceira proposição. Exemplo:
“O raciocínio se faz então através de dois juízos (expresso em duas proposições) que reúnem dois conceitos (expressos em dois termos correspondentes). Operação intelectual pela qual, de duas relações conhecidas (expressas nas duas primeiras proposições), o espírito conclui pela existência de uma outra relação (entre os conceitos) cuja decorrência é lógica. Em suma, de duas proposições iniciais (que são as premissas), a inteligência chega a uma proposição nova que é a conclusão do raciocínio. Uma vez deduzida a conclusão, a argumentação fica completa. Exemplo: Todos os homens são mortais / Ora, somos homens / Logo, somos mortais.” (CHARBONNEAU, 1986, p.26).
Na citação sobre Descartes, Charbonneau (1986, p. 31-32), diz que “nascia um mundo novo sobre os escombros do mundo medieval” (...). As ciências (...) “abandonam então as generalidades metafísicas (que convinham tão bem a lógica formal) para se apegar a objetos bem precisos, por exemplo, a vida na biologia, a matéria física, etc.” (...) Em vista disso, era preciso que o raciocínio fosse estabelecido de acordo com regras diferentes da lógica formal, que se limitava praticamente a estudar a estrutura do raciocínio silogístico (...). “O silogismo aristotélico fundamentava-se na dedução[1]. O modo de raciocínio científico de Descartes, iria se apoiar na indução[2].”
Pode-se observar que em todas as citações, os autores definiram a Lógica de maneira similar. Veja-se: “A Lógica é a correção do pensamento”, “A Lógica é a ciência das formas de pensar, visto que a forma mais complexa de pensar é o raciocínio”, “A Lógica estuda a correção do raciocínio” (FORBELLONE e EBERSPÃCHE, 2005, p.1); “A Lógica é a ciência do raciocínio e da demonstração” (AVILLANO, 2006, p.35); “A Lógica é o estudo dos métodos e princípios usados para distinguir o raciocínio correto do incorreto” (COPI, 1978, p.19); “A Lógica é a arte de raciocinar”. “A Lógica formal distingue o raciocínio verdadeiro do raciocínio falso” (CHARBONNEAU, 1986, p.19).
Araújo (2007, p.33) também faz menção a Forbellone e Eberspãrche (2000) relacionando a lógica com a correção do pensamento. E também, “pode-se dizer ainda que a Lógica visa à ordem da razão, que nossa razão pode funcionar desordenadamente e que ela estuda e ensina a colocar ordem no pensamento”.
Para Maritain (2001, p.17), “A Lógica é a arte que nos faz proceder, com ordem, facilmente e sem erro, ao próprio ato da razão” (...) “o ato próprio da razão é raciocinar”. “Raciocinamos quando pensamos, por exemplo: - O que é espiritual é incorruptível; ora, a alma humana é espiritual; logo, ela é incorruptível”.
E segundo Feitosa e Paulovich (2005, p.7) entendem que “a Lógica é uma ciência” e o seu “objetivo desde os primórdios é a análise do raciocínio”.
Lógica é a ciência das formas do pensamento, ou seja, pode-se concluir que a Lógica é a forma de raciocinar até mesmo para realizar pequenas atividades cotidianas, visto que, ensina a colocar ordem no pensamento.
A IMPORTÂNCIA DO RACIOCÍNIO LÓGICO PARA O SER HUMANO
Rapidamente a tecnologia avança e em pouco tempo os aparelhos de última geração estarão ultrapassados. A ideia é que todos tenham pensamentos lógicos para acompanhar as mudanças em tão pouco espaço de tempo.
É indispensável que o ser humano tenha um raciocínio lógico para organizar os pensamentos e assim obter bons (e quem sabe, ótimos) resultados em suas atividades cotidianas.
Para formar uma frase coerente e com coesão, é necessário realizar pensamentos lógicos no cérebro para ordenar as letras, sílabas, palavras, para que, a quem esteja sendo dirigida, entenda perfeitamente. Por esse motivo, pode-se dizer que existe Lógica no dia a dia. Quando falamos ou escrevemos, estamos usando-a. Percebe-se a importância da Lógica na prática, pois há o desejo de pensar, falar, escrever e agir de maneira correta. Para que isso aconteça, as pessoas ordenam seus pensamentos, de forma que estão utilizando a lógica e o raciocínio lógico para as atividades tão básicas no cotidiano.
Para Mortari (2001):
“Justificar uma afirmação que se faz, ou dar razão para uma certa conclusão obtida, é algo de bastante importância em muitas situações. Por exemplo, você pode estar tentando convencer outras pessoas de alguma coisa, ou precisa saber com certeza se o dinheiro vai ser suficiente ou não para pagar o aluguel: o seu agir depende de ter essa certeza. A importância de uma boa justificativa vem do fato de que muitas vezes cometemos erros de raciocínio chegando a uma conclusão que simplesmente não decorre da informação disponível”. (MORTARI, 2001, p.6)
Com o objetivo de definir os aspectos importantes do raciocínio lógico e demonstrar sua aplicabilidade no cotidiano desta pesquisa, algumas pessoas de diferentes profissões, sexo, estado civil, com ou sem filhos foram acompanhados em suas atividades diárias durante um período de três dias. Os nomes a seguir são fictícios para não invadir a intimidade e privacidade de cada um.
Com base em suas atividades cotidianas, foi analisado se houve ou não a aplicação do raciocínio lógico e confirmado as reais necessidades do mesmo no cotidiano, a fim de concluir essa pesquisa de forma a contribuir na organização de suas atividades e tarefas dentro do tempo necessário para viver de maneira mais tranquila e prazerosa.
APLICABILIDADE DO RACIOCÍNIO LÓGICO NO COTIDIANO DO UNIVERSO PESQUISADO
Pode-se pensar que o raciocínio lógico não é utilizado para determinadas situações no cotidiano. No entanto, todas as pessoas utilizam o raciocínio lógico, seja cientista, engenheiro, psicólogo, advogado, homem de negócios, arquitetos, serralheiros e você.
Muitas vezes é usado de modo mais informal, outras vezes de modo a ter um conhecimento apurado do mesmo e saber aplicar em momentos que pareçam necessários.
Na pesquisa de campo realizada com a Ana Paula, mulher de 23 anos, casada, sem filhos, porém trabalhando e estudando, pode-se verificar, mediante a sua resposta ao questionário, que apesar de utilizar a Lógica para suas atividades em certo período, não organizou seus pensamentos e atos em algumas atividades. Em outras, porém, não percebeu que utilizava de raciocínio lógico, como o percurso de ir e vir todos os dias, da empresa para a faculdade, para a casa e para a empresa. Entretanto, a jovem pode analisar melhor esse período e fez a sua própria análise.
Sofia, mulher de 28 anos apesar de ficar até tarde na internet e precisar acordar cedo, acredita estar usando de Lógica, pois esse se tornou um momento apenas seu, de refletir e se descontrair. Com suas palavras ela diz: “Esse é o único momento que posso relaxar um pouco. Nesse momento, isso é diferente para mim – ficar até 02hs na internet para descontrair e refletir um pouco. ” Entretanto, Sofia sacrifica suas noites de sono para ter algum tempo de descontração e reflexão. Com certeza está utilizando o raciocínio para esse sacrifício, visto que, o único tempo disponível para si mesma é no horário em que poderia estar dormindo.
No que tange a organização do tempo, entende-se que a Sofia procura respeitar seus horários de estudo, trabalho e pessoal de maneira eficaz.
Patrícia, a arquiteta, usa letras para identificar os seus clientes, exemplo: Cliente C, Cliente D, Cliente S. Com isso, acredita que está utilizando a Lógica, que é a arte de bem pensar, para facilitar a sua vida cotidiana. Entretanto, quando respondeu a uma pergunta do questionário, disse que “com certeza não utilizou da Lógica para um determinado fato ocorrido, no dia 05 de outubro. ” Porém, justificou-se afirmando “não utilizar do raciocínio lógico sempre, pelo fato de que seu trabalho nem sempre permite a utilização, por ter de no decorrer do dia, muitas vezes, fazer alterações no projeto dos seus clientes”.
Segundo Patrícia, sabe que precisa fazer algo diferente, dentro do possível, para utilizar o raciocínio lógico para um melhor aproveitamento do tempo e economia de gasolina.
Para a Psicóloga Mariana, utiliza a Lógica para organizar os seus compromissos e quando vai utilizar o carro. Em seu relatório diário, Mariana comentou: “(...) a lógica para comprar é andar pelo corredor na sequência e pegar os produtos. (...)”. A pergunta formulada para este relato foi na intenção de saber se Mariana acredita que a Lógica da qual utilizou a beneficiou naquele momento. Sua resposta foi: “Sim, porque economizou tempo* tanto na hora da compra como por não ter que fazer 1 lista de compra. *economia de tempo: não tinha que passar várias vezes pelo mesmo corredor. ”
Mariana fez bom uso da lógica e sabe a real necessidade da utilização do raciocínio lógico.
Sueli, professora, mencionou que “dia de segunda, terça e quarta é muito corrido, saio de uma escola 11h30 e entro em outra em Arujá as 12h (...)”. Pergunta-se a Sueli se acredita que nesse espaço de tempo, utiliza o raciocínio lógico para realizar este percurso. Pode-se observar com a resposta da Sueli que a mesma aguarda a aposentadoria do Estado do Governo de São Paulo, que está em processo, no município de Mogi das Cruzes. Com isso, o seu percurso para a escola em Arujá será diferente, possibilitando um tempo adequado para alimentação e descanso.
A professora de 63 anos trabalha em duas escolas, sendo as mesmas em cidades distintas. Portanto, sacrifica seu tempo de almoço. Além disso, participa de uma orquestra de câmara no naipe de trombone, faz curso na segunda, terça e quinta, e nas quartas vai ao ensaio da orquestra.
Segundo Sueli, utiliza do raciocínio lógico sempre, a fim de estar coerente com o plano de aula e com os projetos educacionais no decorrer do dia.
Paulo, operador de máquinas CNC, afirma de forma informal que normalmente não tem muito tempo vago, porém quando tem, prefere não fazer nada. Esse pensamento é lógico, afinal, o tempo vago, acredita-se que é para descansar. Segundo ele, em seu percurso diário para o trabalho e na volta, utiliza a Lógica. Afirma Paulo: “utilizo lógica para escolher o percurso e definir o horário para que seja feito tudo no prazo”. E continua, dizendo que utiliza do raciocínio lógico quando está dirigindo em qualquer hora do dia.
O Serralheiro, Gregório afirma que utiliza o raciocínio lógico para montar um portão. Primeiro pensa nas medidas e desenho, faz um esboço para quando montar dar certo.
Entretanto, Gregório percebe que não usou a lógica para um determinado acontecimento no dia 07 de outubro. Faria diferente se usasse a Lógica. No geral, utiliza do raciocínio lógico em todos os serviços que executa.
PARA TER RACIOCÍNIO LÓGICO
Para um raciocínio lógico que converge em atitudes inteligentes no cotidiano, proporcionando um dia agradável e organizado, primeiro faz-se necessário o saber da definição correta de Lógica e de raciocínio lógico. Todos que fazem parte do universo pesquisado e colaboraram para essa pesquisa, de maneira formal e informal, conseguiram definir a Lógica e entender bem o que é necessário para ter o raciocínio lógico.
Em um dia com muitas atividades, a organização e a ordem lógica torna-se tão importante para que se obtenha um rendimento razoável e satisfatório. Alguns dos colaboradores dessa pesquisa têm uma vida agitada, corrida e precisam que todas as atividades do dia, sejam cumpridas.
O objetivo desta pesquisa foi para identificar a necessidade das pessoas no que tange ao conhecimento de Lógica e de raciocínio lógico para assim ajuda-las a proporcionar a si mesmas, um dia mais tranquilo, sem que ao final, o estresse seja parte constante desse dia.
O raciocínio muitas vezes, pode ser de maneira incorreta. Entretanto, se há uma compreensão de que a Lógica é a correção do pensamento, a arte de bem pensar e coloca ordem no pensamento, todas as pessoas em geral, dedicando tempo para pensar e organizar suas atividades consegue um raciocínio lógico perfeito. Imprevistos acontecem, porém se a arte de raciocinar bem for uma constância, as pessoas terão facilidade em resolver a situação da forma mais adequada e satisfatória.
Como diz Jean Piaget, em sua teoria da Epistemologia Genética, as estruturas mentais não são programadas nem geneticamente e nem são hereditárias, mas são construídas graças à relação do Sujeito com o Objeto (meio). Com isso, não importa o quanto o Sujeito conhece, mas como e quais são as estratégias do pensamento que ele utiliza para fazer as suas tarefas e concluir o seu dia de maneira assertiva e recompensadora.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Pode-se observar que todo o universo pesquisado sabe a definição de Lógica.
Através de uma conversa informal, observou-se que a maioria sabe perfeitamente o que é raciocínio lógico e consegue expressar com palavras. No entanto, tem dificuldade de passar as ideias para o papel.
No geral, o universo pesquisado sabe definir bem o que é, onde aplicar e quando aplicar o raciocínio lógico. Porém, imprevistos acontecem e em determinadas situações, poucos conseguem manter um equilíbrio e raciocinar de forma Lógica. Nestes momentos, o que mais acontece é a impulsividade, a decisão rápida e muitas vezes impensada.
O maior desafio desse projeto foi o de fazer as pessoas entenderem, não só o que é lógica, mas a real necessidade do raciocínio lógico em seu cotidiano, para que de maneira assertiva conseguisse valorizar tanto o seu tempo pessoal quanto o profissional. Entenderem que viver de forma organizada pode proporcionar mais alegria e prazer, gerando conforto a família, tempo de qualidade e respeito a própria vida. Para tal, era importante conseguir que o universo pesquisado, parasse para pensar e analisar todas as suas atividades e percebesse que poderia fazer diferente em determinadas situações e encontrar dentro de si, respostas para o que ele mesmo (universo pesquisado) acredita estar fazendo de errado.
O desafio foi cumprido. Percebeu-se que todas as pessoas, as quais fazem parte da pesquisa, pararam para pensar, perceberam suas falhas e encontraram respostas dentro de si mesmas. Entenderam que a utilização do raciocínio lógico no cotidiano é necessária para uma boa organização das atividades a serem realizadas, proporcionando uma qualidade de vida adequada. Além de que, a partir do momento que a arte de bem pensar, de raciocinar de forma a colocar ordem no pensamento, passa a ser rotina, facilitará em tomar decisões mais rápidas e assertivas nos momentos de imprevistos.
Acredita-se que para um cotidiano mais tranquilo e prazeroso, a Lógica, que distingue o raciocínio correto do incorreto, põe ordem no pensamento, deva ser parte integrante das atividades do dia a dia.
Com esta pesquisa de campo, verificou-se e confirmou-se que as pessoas podem aplicar o raciocínio lógico em diversas situações no cotidiano. Questiona-se em uma das perguntas aplicada, em quais atividades faz-se necessário a utilização do raciocínio lógico. Em todas as respostas obtidas, pode-se perceber que todo o universo pesquisado, acredita que sim, a Lógica e o raciocínio lógico faz-se necessário nas atividades no cotidiano.
Foram aplicados alguns feedbacks de forma concisa, com intuito de facilitar a vida de cada um. Dicas para a utilização de agendas, de secretária, de pastas, de cronogramas e de planilhas para retirar as redundâncias e inserir atividades reais e necessárias foram vistas de maneira assertiva.
Ainda consegue-se afirmar que, no que tange a Lógica do dia a dia, é imprescindível a organização do pensamento e o pensamento correto para assim obter-se melhor qualidade de vida através do bom aproveitamento do tempo. E para tanto, utilizar-se de alguns aparelhos tecnológicos pode trazer grandes benefícios. Além de trazer conforto, os aparelhos tecnológicos de última geração proporcionam aos seus usuários uma otimização do tempo.
Conclui-se com esta pesquisa que é necessário o raciocínio lógico em todas as atividades cotidianas, visto que, facilita a execução das mesmas, possibilitando um dia tranquilo, prazeroso e com o tempo bem utilizado.
[1] Dedução: uma operação da inteligência pela qual, mediante a adoção de leis lógicas rigorosas, passamos de proposições conhecidas para outra, até então desconhecida, a qual dá o nome de conclusão. (CHARBONNEAU, 1986, p.32).
[2] Indução: passagem de uma proposição particular para uma proposição geral. Em toda indução existe um fenômeno de generalização, ao contrário do que se passa na dedução, onde existe um fenômeno de participação. (CHARBONNEAU, 1986, p.33).
REFERÊNCIAS:
ARAÚJO, Everton Coimbra de. Algoritmos: Fundamento e Prática. 3ª edição ampl. e atual. Florianópolis: VisualBooks, 2007
AVILLANO, Israel de Campo. Algoritmos e Pascal: Manual de Apoio. 2ª edição. Rio de Janeiro: Editora Ciência Moderna Ltda, 2006.
BOBONICH, Chris. IN: KRAUT, Richard... [et al.]. Aristóteles: a ética a Nicômaco. Tradução de Alfredo Stork... [et al.]. Porto Alegre: Artmed, 2009.
CHARBONNEAU, Paul Eugéne. Curso de Filosofia: lógica e metodologia. São Paulo: EPU, 1986.
COPI, Irving Marmer. Introdução a Lógica. Tradução de Álvaro Cabral. 2ª edição. São Paulo: Mestre Jou, 1978.
FEITOSA, Hércules de Araújo, PAULOVICH, Leonardo. Um prelúdio a Lógica. São Paulo: UNESP, 2005.
FORBELLONE, André Luiz Villar, EBERSPÃCHER, Henri Frederico. Lógica de Programação: a construção de algoritmo e estrutura. 3ª edição. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.
LAWRENCE, Gavin. IN: KRAUT, Richard... [et al.]. Aristóteles: a ética a Nicômaco. Tradução de Alfredo Stork... [et al.]. Porto Alegre: Artmed, 2009.
MARITAIN, Jacques. Elementos de Filosofia 2: a ordem dos conceitos, lógica menor. Tradução de Ilza das Neves; Revista por Adriano Kury. 13ª edição. 3 impr. Rio de Janeiro: Agir, 2001.
MOREIRA, Maria Nilza. Inteligência Qualitativa e as estratégias do Pensamento: um enfoque piagetiano. 1ª edição. São Paulo: Vetor, 2002.
MORTARI, Cezar A. Introdução à Lógica. São Paulo: UNESP, 2001.
Esta apresentação reflete a opinião pessoal do autor sobre o tema, podendo não refletir a posição oficial do Portal Educação.
Especialista em Gestão de Pessoas pela Universidade Católica Dom Bosco/UCDB, com graduação em Gestão em Recursos Humanos pela Faculdade de Tecnologia de Mogi das Cruzes/FATEC. Professora voluntária para mulheres em teologia e literatura bíblica na Igreja Batista.
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