Os cálculos comuns da bexiga urinária de cães e gatos são oxalato de cálcio,
fosfato amoníaco magnesiano, uratos de sódio e amônio, cistina, dióxido de silicone, xantina.
Composição de cálculo mais comum em cães e gatos:
Cães: estruvita e oxalato de cálcio
Gatos: oxalato do cálcio e estruvita
É importante conhecer os tipos de cálculos presentes por serem de diferentes composições exigem manejo médico-cirúrgico também diferente.
Assim, dietas de dissolução usadas para alguns cálculos (por exemplo, estruvita) predispor a formação de outras (por exemplo, oxalato de cálcio).
Os urólitos de estruvita estão mais comumente associados à infecção de trato.
Os diferentes tipos de urólitos em ordem de densidade radiográfica, do mais radiodenso para o menos, são: - fosfato (apatita, estruvita), oxalato de cálcio, cistina e uratos.
Diagnósticos
-Análise de urina: inclui análise visual dos cristais presentes. Tal teste não é especifico.
Estudo de imagens: radiografias, pneumocistografias radiografias de duplo contraste e ultra-sonografias.
Esses exames fornecem informações sobre o tamanho, a forma, a radiopacidade, a localização e o número de cálculos detectados, e indica a composição mineral.
Remoção cirúrgica e envio para análise: é o único meio garantido de determinação precisa sobre a composição mineral.
Obstrução da pelve renal, ureter, trígono ou uretra.
Se a obstrução persiste, ocorrer hidronefrose, hidrouretér e mesmo ruptura uretral. Infecções crônicas do trato urinário também pode ser uma seqüela.
Urolitíase é uma emergência se o animal estiver com o trato urinário obstruído em razão do alojamento do urólito em um ureter, no colo da bexiga ou na uretra.
Essa obstrução tem efeitos sistêmicos (uremia) e pode levar à ruptura ureteral, da bexiga ou da uretra.
Quando a obstrução é total e persiste por vários dias.
-Indicações para a cistostomia e para a remoção dos urólitos
• Uropatia obstrutiva;
• Contra-indicações ao tratamento médico (aspectos nutricionais);
• Defeitos anatômicos que predispõem à infecção do trato urinário (divertículo);
• Machos, porque a dissolução do cálculo urinário está associada ao maior risco de obstrução da uretra;
- Hidropropulsão retrograda
É a técnica na qual se faz a tentativa de mover os cálculos presos à uretra de volta para a bexiga com intuito de retirá-los por cistostomia, que é uma técnica muito mais benigna quando comparada a ureterostomia.
Ela envolve a infusão pulsátil de solução salina estéril no cateter uretral distal à pedra.
A uretra é distendida, e o cálculo empurrado para a bexiga. Se necessário, exerce-se pressão sobre a uretra proximal ao através do reto, o que aumenta a dilatação uretral. É necessária forte sedação ou anestesia geral para realização da técnica.
A anestesia da uretra pode ser feita com Iidocaína para evitar espasmos uretrais.
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por Colunista Portal - Educação
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