Doenças Parasitárias na Piscicultura

O aumento da produção resultou em condições estressantes de sobrevivência d
O aumento da produção resultou em condições estressantes de sobrevivência d

Veterinária

04/01/2014

Introdução

A piscicultura é um tipo de exploração animal que vem se tornando cada vez mais importante, visando atender a crescente demanda de proteína animal de qualidade. O Brasil se insere no contexto internacional como um dos países com enorme potencial para a piscicultura ducícola, possui cerca de 6,5 milhões de hectares de reservatórios com potencial para produzir 700.000 toneladas de peixes anualmente, além de possuir um vasto território, condições climáticas favoráveis, abundância e baixo custo de água, assim como espécies adaptadas aos diversos sistemas de produção, dessa forma o Brasil está hoje entre um dos maiores produtores de pescado da América Latina (HALWART et al, 2007).

Com a intensificação da piscicultura na busca de atender a demanda, surgiu novos modelos de criação, novas técnicas de nutrição e alternativas quanto as espécies a serem criadas (PILARSKI & SAKABE, 2009).

A tecnificação da produção possibilitou aumento das condições estressantes como altas concentrações de peixe que constituem em um ambiente favorável a surtos epizoóticos, devidos à presença de diferentes organismos patogênicos, que nessa situação passam a ter sua transmissão facilitada, além disso nesse regime de confinamento, os peixes ficam submetidos a uma situação de estresse crônico, resultante, entre outras causas, da alta densidade, da manipulação inerente aos cultivos e da degradação da qualidade da água por produtos quimicos ou produtos de excreção, que deprimem os mecanismos de defesa dos hospedeiros, possibilitando a instalação e disseminação de enfermidades (NUNES, 2007)

As enfermidades parasitárias constituem cerca de 83% das enfermidades de peixes BÉKÉSI (1992) in ONAKA & MORAES (2008) Os parasitos que podem acometer os peixes são de diferentes grupos zoológicos. Dessa forma temos parasitismo por fungos, protozoários, helmintos, moluscos, hirudíneos e crustáceos. Todavia, a presença desses parasitos nos peixes cultivados dependera, em grande parte, do manejo adotado, qualidade de água e condições ambientais.

As parasitoses em peixes têm diferentes aspectos dependendo do seu habitat, que pode ser ambiente natural ou de cultivo (OBIEKEZIE & TAEGE, 1991). Os peixes de ambiente natural são parasitados por diversas espécies de parasitos e geralmente não apresentam sintomatologia devido ao equilíbrio do seu bom estado nutricional e fisiológico com o ambiente (PAVANELLI et al, 2008).

Em ambiente de cultivo é sabido que as parasitoses tornam-se um fator limitante para produção, pois em ambientes que os animais são expostos a alta densidade de estocagem, ocorre reações de estresse, e os torna debilitados e susceptíveis ao acometimento por parasitos (JERÔNIMO, 2009).

Diante disto objetivou-se descrever as principais doenças parasitárias que acometem os peixes em sistemas de cultivo.

Monogenoidea

Monogenéticos são comumente encontrados como ectoparasitos nas brânquias, na pele e nadadeiras de peixes e em invertebrados aquáticos inferiores. Alguns, porém, podem ser encontrados como endoparasitas nas vísceras, cavidade e vasos sanguíneos de peixes (JERÔNIMO et al, 2010)

Ectoparasitas, do filo platelminto, caracteriza-se por um aparelho de fixação providos de ganchos marginais ou âncoras localizado na parte posterior do corpo o haptor, na região mediana do corpo encontra-se a estrutura reprodutiva chamada de cirrus, medem aproximadamente 400 a 800 µm, possuem alta especificidade parasitária (PAVANELLI et al, 2008).

Este grupo possui grande diversidade de espécies encontrados em água doce e salgada, em diferentes temperaturas. A grande maioria das espécies são espécie especifica, são todos hermafroditas, possuem ciclo de vida monoxeno, a taxa de morbidade e mortalidade estão associadas a carga parasitária, que pode ser alta em condições de alta densidade de estocagem, manejo sanitário inadequado e má qualidade da água (REED et al, 2009).

Estes parasitos possuem uma série de ganchos que lhes permitem se fixar e deslocar sobre a superfície do corpo do hospedeiro, se alimentam de sangue e debris celulares causando grandes mortalidades em criações intensivas, também podem ser agentes transmissores de bactérias e vírus. (EIRAS et al, 2006).

O principal sinal clínico de peixe parasitado é irritação e esfoliação no local em que o parasito se prende, que é facilmente observado pelo aumento da produção de muco, e lesões de tegumento, que podem ocasionar a morte do hospedeiro por asfixia, lesões hemorrágicas e hiperplasia dos filamentos branquiais também são facilmente observados.

Os monogenéticos são divididos em duas grandes famílias, os girodactilídeos e os dactilídeo.Os girodactilídeos não possuem olhos se fixam por um par de ganchos longos rodeados por 16 menores e são vivíparos, parasitando brânquias e tegumentos, já os dactilídeos apresentam quatro olhos vestigiais, um par de ganchos pequenos e quatorze menores, é ovíparo e parasita principalmente as brânquias (PILARSKI & SAKABE, 2009).

Digenea

Os parasitos digenéticos são em sua grande maioria endoparasitas que se caracterizam por ciclo de vida heteroxeno, necessitando de hospedeiro intermediário que na sua grande maioria são moluscos, enquanto as aves, peixes e outros vertebrados servem como hospedeiros definitivos (PAVANELLI et al, 2008).

Os peixes são parasitados por adultos e larvas de digenéticos. Os adultos podem ser encontrados na cavidade celomática, as larvas se encistam na musculatura, olhos, órgãos internos, como o fígado, e pele dos peixes onde ocorre a deposição de melanina ao redor dos cistos, conferindo coloração enegrecida dos mesmos. Os animais altamente infestados não crescem, perdem seu valor comercial, além de ocasionar certa repugnância aos olhos dos consumidores (EIRAS et al, 2006).

A intensidade da patologia será proporcional a intensidade da infecção, sendo o Digenea que penetra nos tecidos, mais patogênico que aquele que se aloja nas vísceras e cavidade, podendo causar reação inflamatória no local do cisto assim como distensão de lúmen e hiperplasia da parede de órgãos acometidos (EIRAS et al, 2010). Cestoda

Os parasitos cestóides são endoparasitos conhecidos popularmente como tênia. Os parasitos adultos são encontrados no intestino, as larvas podem ser vistas na cavidade celomática e órgãos dos peixes. Parasitos desta classe possuem ciclo de vida heteróxeno, os peixes podem ser hospedeiros intermediários, paratênicos ou definitivos (EIRAS et al, 2006).

De acordo com a ordem podem apresentar corpo não segmentado, forma foliácea, sem verdadeiro escólex, espécimes da ordem Cestodaria, chamados de cestóides primitivos. Os espécimes da ordem Eucestoda apresentam o corpo em formato típico em forma de fita, e proglotes que variam de centímetros a metros de comprimento. O ovos são liberados para o ambiente juntamente as fezes do hospedeiro, podendo ser em forma de ovos, proglotes grávidos ou espécie inteiro (EIRAS et al, 2010)

A estrutura de fixação do parasito ocasiona irritação na mucosa intestinal reduz a capacidade de absorção de nutrientes, ingeridos na dieta pelo hospedeiro, sendo assim os animais apresentam-se caquexia, emagrecimento progressivo, menor ganho de peso, maior conversão alimentar (PAVANELLI et al, 2008).

A sintomatologia e patologia provada pelo parasitismo por cestóideos vai depender da espécie do parasito, local, do hospedeiro e intensidade da infecção, parasitos adultos no intestino podem perfurar a parede intestinal, causar bloqueio total ou parcial do lúmen, dificultar absorção de nutrientes, que por sua vez reduz o crescimento. Enquanto as formas larvais em grande quantidade na cavidade celomática provocam dificuldades de movimentação, alimentação, respiração e compressão de órgãos (EIRAS et al, 2010)

Acanthocephala

Os parasitos acanthocephalos podem medir desde milímetros até alguns centímetros. Possui na região anterior uma probóscide retrátil com ganchos com a qual se fixa no trato digestivo de seu hospedeiro que pode causar hemorragias e lesões na mucosa intestinal dos hospedeiros.

As condições de cultivo intensivo como alta densidade de estocagem favorecem a infecção parasitária. Até o presente momento se desconhece relatos de mortalidade de peixes de cultivo no Brasil associados a acanthocephalos (PAVANELLI et al, 2008).

Sua patogenia irá depender da espécie, do número, do tamanho deste, mas em alguns casos são observados casos de desnutrição, uma vez que podem causar obstrução do intestino ulcerações e necroses, que compromete a absorção de nutrientes além de competirem pelo bolo alimentar com o hospedeiro.

Nematoda

São parasitos bastante comuns em peixes de água doce. Possuem corpo alongado, recoberto de cutícula protetora com as extremidades afiladas, tubo digestório com boca e ânus, sexo separados. Os peixes podem atuar como hospedeiros, intermediários, definitivos e paratênicos, no ciclo de vida destes parasitos. Seu ciclo de vida pode ser direto em alguns casos ou na maioria dos casos heteróxeno, envolvendo mais de um hospedeiro.

Geralmente parasitam o sistema digestivo, podendo ser encontrados também na cavidade celomática, causam espoliação, hemorragia, necrose, edema, encapsulação, formação de granulomas (PAVANELLI et al, 2008). Afetam também a fisiologia, e comportamento dos peixes, retardando o crescimento, maturação sexual, tornando-os mais susceptíveis a agentes externos.

Crustacea

Os parasitos deste grupo são encontrados na superfície corporal, nadadeiras e brânquias de várias espécies de peixes da natureza e de cultivo. Seu comprimento varia de5 mm até vários centímetros. Atuam como importante vetor de doenças virais e bacterianas além de hospedeiros definitivos de hemoparasitas.

Os principais sintomas ligados ao parasitismo por crustáceos são: emagrecimento, alteração comportamental, e alteração na coloração dos peixes uma vez que as toxinas injetadas atuam sobre os cromatóforos (PAVANELLI et al, 2008). Entre os parasitos deste grupo se destacam Dolops spp, Argulus spp, Lernea cyprinacea, por serem os que mais acometem os peixes em cultivos.

Argulus spp e Dolops spp

Sob o ponto de vista econômico estes parasito causa uma agressão severa ao hospedeiro, o parasito muda constantemente de lugar, ampliando as lesões, os peixes se tornam anoréxicos e nadam raspando-se nas paredes dos viveiros na tentativa de se livrar do parasito. A alta taxa de parasitismo está relacionada à alta densidade populacional, baixa qualidade de água e condições sanitárias inadequadas.

Lernea cyprinacea

São os parasitos da classe Crustacea mais frequentes, sendo responsável por grande mortalidade de peixes em cultivo. Copépodo cosmopolita introduzido no Brasil pelas carpas importadas da Hungria. Possui forma alongada, de cerca de1 cm, com âncoras de fixação que penetram a superfície do corpo e base das nadadeiras dos peixes sendo encontrado em vários peixes nativos cultivados (EIRAS et al, 2006).

A forma infectante do parasito são os copepoditos, estes passam por cinco fases até chegar a Lernea adulta. São ectoparasitos relativamente imóveis, encontrados na pele e principalmente nas brânquias. Causam muita irritação nas brânquias, ocasionando edema dos filamentos branquiais e baixa perfusão sanguínea. Também causam reação inflamatória na derme e epiderme.

Água de transporte, utensílios, redes de arrasto, pássaros, podem carrear o parasito de um local para outro (PAVANELLI et al, 2008). Protozoa

As doenças causadas por protozoários são responsáveis por inúmeros prejuízos, em nível mundial, nas pisciculturas de água doce, dentre os parasitos mais encontrados em sistemas de produção de destacam Ichthyophthirius multifiliis e Trichodina sp.

Ichthyophthirius multifiliis

O agente é um ectoparasita ciliado cosmopolita que acomete pele e brânquias, é o mais conhecido protozoário parasita de peixes são ovais e uniformemente ciliados contém um núcleo em forma de ferradura quando adulto, (PAVANELLI et al, 2008).

Medem 0,5 a 1,0 mm de tamanho possuem baixa especificidade parasitária permanecendo no epitélio da superfície corporal ou brânquias do hospedeiro até alcançar cerca de 1 mm, quando então deixa o hospedeiro para se desenvolver em tomonte e posteriormente liberar terontes que são a forma infectante reiniciando o ciclo novamente. Ocorre principalmente quando há oscilações bruscas de temperatura ou condições inadequadas de qualidade de água possui disseminação muito rápida e de difícil tratamento, podendo causar mortalidade em massa dentro de um curto período de tempo (FLOYD & REED, 2009).

Os peixes acometidos pela ictiofitiriose, apresentam manchas brancas circulares por todo o corpo, com cerca de 1 mm de diâmetro. Antes do aparecimento de manchas brancas, os peixes podem demonstrar sinais de irritação intermitente, fraqueza, perda de apetite e diminuição da atividade (FLOYD & REED, 2009). As nadadeiras permanecem fechadas, e há taquipnéia, anorexia, excessiva produção de muco os peixes aglomeram-se na entrada de água e normalmente raspam-se em pedras ou no fundo do tanque causando lesões graves que são porta de entrada para diversos microrganismos oportunistas como bactérias e fungos (ONAKA, 2009).

Trichodina sp

Um dos parasitas mais comum entre peixes de água doce e marinhos provocando altos índices de mortalidade em seus hospedeiros é freqüentemente encontrada em animais estressados, em sistemas com má qualidade de água e alta densidade de estocagem (PILARSKI & SAKABE, 2009). Possuem forma circular e no centro do corpo um disco adesivo, circundado por uma coroa de dentículos, podendo medir de 20 à 180 µm de diâmetro, estes parasitas se fixam nas nadadeiras no tegumento e nas brânquias, se alimentam filtrando a matéria orgânica presente na água (PAVANELLI et al, 2008).

Os peixes parasitados apresentam-se debilitados com excessiva produção de muco, algumas petéquias e lesões superficiais que podem ser porta de entrada para fungos e bactérias. Segundo ROGERS & GAINES (1975) pode-se observar hiperplasia e necrose da epiderme, além de nadadeiras desgastadas seguido de perda de apetite. SCHALCH & MORAES (2005) observaram que a espécie Leporinus macrocephalus apresentou altos indices de parasitismo por Trichodina sp., seguido de Piaractus mesopotamicus e de Cyprinus carpio. Leporinus macrocephalus, P. mesopotamicus, C. carpio e Colossoma macropomum nas estações de primavera e verão.

Mixosporídeos

São parasitos que se caracterizam por possuírem esporos complexos, são encontrados em peixes marinhos e de água doce, em sua grane maioria medem de 10 -20 µm de comprimento. Seu ciclo de vida compreende dois hospedeiros um definitivo (invertebrado) e um vertebrado como hospedeiro intermediário (EIRAS et al, 2010).

Myxobolus sp

São parasitos que causam prejuízos em diversas espécies de importância econômica, a espécie mais conhecida é o M. cerebralis (Hofer,1903) parasito da cartilagem cerebral e coluna vertebral de salmonídeos de diversas partes do mundo, provocando mortalidade (EIRAS, 1994). Estes parasitas formam esporos encistados em vários tecidos dos hospedeiros (UNTERGASSER, 1989), que variam de 20 a 70 mm, os cistos são encontrados dentro e sobre as brânquias, na pele e no interior de órgãos como músculos, fígado, vesícula biliar, rins, olhos, gônadas, baço.

Possuem corpo oval ou alongado sem cauda, providos de cápsulas polares alongadas ou ovais que contém um filamento polar. Os cistos subcutâneos, algumas vezes, causam deformações nos peixes, que podem ser observadas a olho nu (THATCHER & NETO, 1994).

Os animais parasitados apresentam natação em círculos, lordose, escoliose, escurecimento da pele, as brânquias apresentam-se hemorrágicas, edemaciadas com presença de cistos (ONAKA & MORAES, 2008).

Henneguya sp.

A mixosporidiose causada por Henneguya sp é considerada uma doença de importância por apresentar grandes perdas manifestando-se, sob forma de infecções cutâneas e branquiais.

Este gênero forma cistos de aproximadamente um milímetro de diâmetro e de coloração clara nos filamentos branquiais, olhos, fígado, rins, coração, baço, vesícula biliar e gônadas (ONAKA, 2009).

Os animais parasitados apresentam anorexia, sinais de asfixia com aglomeração de peixes na entrada da água, nado lento na superfície, cistos nos filamentos reduz a área de troca respiratória das brânquias. Além disso, ocorre hiperplasia de células caliciformes com aumento da produção de muco que também irá comprometer as funções branquiais (ONAKA & MORAES, 2008). Quando presentes nos rins alteram o equilíbrio hidroeletrolítico do organismo. Referências Bibliográficas

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Esta apresentação reflete a opinião pessoal do autor sobre o tema, podendo não refletir a posição oficial do Portal Educação.


Arlene Sobrinho Ventura

por Arlene Sobrinho Ventura

Médica Veterinária atua no controle sanitário e assistência técnica a fazendas de cultivo de organismos aquáticos, experiência em patologia, diagnóstico, medidas profiláticas e qualidade de água em pisciculturas.Possui experiência ainda em controle de qualidade de industrias de processamento de pescados, HACCP, BPF e programas de autocontrole.

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