Fitoterapia - Uma nova abordagem terapêutica

Veterinária

20/04/2015

Os animais de estimação a cada dia ganham mais espaço dentro das famílias modernas, onde ocupam lugar de grande atenção, destaque e carinho em sua convivência. Com isso, os proprietários vêm optando por tratamentos que provoquem pouco ou nenhum efeito colateral em seus pets, quando os mesmos são acometidos pelas variadas enfermidades. Por outro lado, para os animais de produção, também, se faz necessário a descoberta de terapias alternativas que viabilizem a criação e comercialização dos mesmos, elevando o seu valor agregado e não gerando resíduos na carne e no leite.


Dentro deste contexto, as diversas terapêuticas têm se destacando com o passar do tempo, principalmente, devido ao aumento da resistência microbiana e aos efeitos adversos provocados pelos fármacos convencionais. A busca por diferentes terapias vem se tornando necessária, entre elas, a mais utilizada e difundida no Brasil é a Fitoterapia, a qual vem ganhando grande importância na Medicina Humana e Veterinária, por apresentar baixo custo, poucos efeitos colaterais, aliado a uma eficiência terapêutica nos diversos casos onde as terapias tradicionais deixam a desejar.


A Fitoterapia é a área do conhecimento que busca através da utilização de plantas, com fins medicinais, o tratamento e a cura das diversas doenças. Desde os primórdios os homens e os animais buscavam na natureza, recursos para melhorar suas próprias condições de vida, aumentando suas chances de sobrevivência. Assim, emprego de plantas medicinais na recuperação da saúde tem evoluído ao longo do tempo, desde as formas mais simples de tratamento local, até as formas tecnologicamente sofisticadas da fabricação industrial.


Na Medicina Veterinária, a utilização das plantas medicinais ficou restrita por muito tempo à zona rural, baseando-se apenas no conhecimento popular. No entanto, hoje, existe uma tímida parcela de Médicos Veterinários que se dedicam a esse conhecimento, seja por preconceito ou, mesmo, por falta de informação, já que essa área do conhecimento não tem espaço nas universidades. O fato, é que cresce, a cada dia, a necessidade por diferentes terapêuticas, onde forneçam baixo custo, sejam eficientes, causem o mínimo de efeitos colaterais e tenham baixo impacto ambiental, ou seja, não deixando resíduos no meio ambiente.