Saiba como proceder com seus animais em casos de doença equina
Este tipo de anemia afeta cavalos, mulas, jumentos e burros
Veterinária
30/09/2009
No município de Álvaro Carvalho – SP, um criador de cavalos comprou oito animais fora do estado de São Paulo para revender a fazendeiros da região de Marília – SP. Pouco tempo depois descobriu que um deles estava com anemia equina.
“Não são todos os donos que deixam fazer o exame na sua propriedade. Se der uma anemia como deu na égua aqui, é muito transtorno, muita dor de cabeça para o próprio proprietário e eles não querem isso”, diz o criador, que preferiu não se identificar.
Esta doença é difícil de ser encontrada porque os sintomas podem demorar até três anos para aparecer e é provocada por um vírus, causando fraqueza, febre, perda de apetite e emagrecimento. O problema é que, durante este período, o animal doente pode infectar os outros facilmente.
De acordo com o técnico da Secretaria Estadual de Agricultura, Danilo Pozzer, quem cria cavalos deve fazer, pelo menos uma vez por ano, o exame de anemia infecciosa para diagnosticar possíveis positivos, uma vez que os meios de transmissão são variados, podendo se dar por meio da saliva, urina, sangue ou leite, além do uso de agulhas não esterilizadas ou, até mesmo, um inseto pode disseminar o vírus num raio de 50 quilômetros.
Além disso, a veterinária e tutora do Portal Educação, Danielle Pereira, destaca que “para os equídeos participarem de leilões, feiras, exposições, rodeios e outros eventos pecuários é necessária a apresentação do atestado negativo do exame sorológico para a AIE”.
Proprietários de animais doentes devem sacrificá-los e manter a propriedade interditada, sem poder fazer comercialização por, no mínimo, dois meses. Vale ressaltar que este tipo de anemia afeta não só os cavalos, mas também jumentos, burros e mulas.
Esta apresentação reflete a opinião pessoal do autor sobre o tema, podendo não refletir a posição oficial do Portal Educação.
por Colunista Portal - Educação
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